"Renexz, por onde você andou esse tempo todo?"

Falae meus senhorxs, beleza? e.e

Então, já faz um tempo desde que postei a "versão final" do começo da minha ficção e tive um feedback bem positivo, com direito até a uma arte de um amigo meu. Fiquei bem feliz com o resultado, mas já me bateu umas ideias de como seguir com essa história. Pessoalmente, vai levar um BOM tempo pra eu fazer a ficção inteira e ver os paranauês de como produzir e consequentemente vender, então peço para que não esperem por isso nem esse ano, nem no próximo, nem em 2023, etc. Muita coisa pode mudar na minha vida até lá também, então não recomendo sustentarem expectativa sobre isso. Enfim, deixando isso de lado, eu vim aqui justamente pra contar um pouquinho sobre o que aconteceu na minha vida entre uma postagem e outra que podem ou não ter influenciado na minha frequência de postagem aqui. Não é nada demais, pessoalmente falando, mas acho legal ter essa comunicação com quem acompanha o blog e se sentiu meio desamparado pelo meu sumiço. É quase uma prestação de contas como produtor de conteúdo na internet, e eu também gosto de falar da minha vida, então tá tudo bem kkk. Vale ressaltar que minha frequência de postagens vai ser essa que está sendo mesmo, por motivos de trabalho e disposição, assunto esse que irei abordar melhor nessa postagem. Bora lá?

Bem, acho que podemos começar por 10 de Julho de 2018, um dia depois da minha última postagem aquele ano. Eu tinha feito aquela história baseado numa parada real que tinha acontecido em minha vida amorosa, pra variar. Por alguma razão, 2018 foi o meu ano mais agitado nesse sentido, e parece até que isso meio que consumiu toda a minha sorte amorosa pra vida, pois desde então, não tive sucesso em mais nenhuma empreitada amorosa :') Voltando ao assunto, eu tive mais dois relacionamentos aquele ano, sendo um que me afetou moralmente, não necessariamente por culpa minha ou da outra pessoa (na verdade, eu cheguei à conclusão sobre a raiz do problema esses dias), e no outro, acabou de forma brusca por uma má interpretação de algo que eu falei, e isso me baqueou de uma forma bem complicada. Não vou entrar em detalhes, mas sei lá, do meu ponto de vista, foi algo extremamente bobo que eu falei achando que a pessoa iria entender a referência, mas o tiro saiu pela culatra, e com um timing péssimo, culminando na total perda do interesse da pessoa em mim. Eu dei uma atenção especial nessa parte porque esses acontecimentos foram fatores importantes que me levaram a um espiral de depressão. Não apenas isso, obviamente, mas eu tenho um passado/infância extremamente conturbado, e com uns 17 anos, eu comecei a sentir que estava ficando deprimido. Com o tempo, algumas coisas aconteceram e foram piorando esse meu quadro. É muito ruim não saber o que você quer fazer com a sua vida, e a sociedade espera que você tenha isso na ponta da língua logo quando você sai do ensino médio ou ás vezes até do ensino fundamental, isso acrescido de pressão familiar, a minha falta de habilidades sociais na época, entre outras coisas, me fizeram ficar bem desanimado com tudo. Inclusive, algumas coisas ainda perduram até hoje (No caso, ainda não sei o que fazer da minha vida ¯\_(ツ)_/¯).

Acho que posso até dizer que o blog nasceu dessa minha vontade de descobrir alguma coisa que eu faça e que eu goste, já que eu tenho um péssimo hábito de fazer várias coisas diferentes, mas acabo desistindo quando sinto que meu progresso não está escalando muito bem com o tempo investido naquilo, porém senti que escrever era algo bem mais descompromissado, onde você consegue ir escrevendo, de pouco em pouco, e eventualmente você tem algo pronto, e eu já tinha alguma noção de escrita, então deu match!

Sendo assim, eu criei esse blog (e uma página no Facebook, que eu tento dar atenção na mesma medida que dou atenção aqui) e comecei a postar algumas coisas, pra ver no que dava. No fim, acabei adorando fazer isso, mas ainda assim, minha vida pessoal não andava muito bem. de 2017 pra cá, eu passei por muitas mudanças com relação à minha visão de mundo. De adventista, virei ateu (com direito a uma fase niilista >.>). De direita, me tornei de esquerda. De condenar as drogas e quem as usa, eu passei a usar algumas e até a gostar de uma em particular kkkk (e já teve postagem aqui sobre ela, mas também vai ter mais um post pro futuro para falar mais sobre meu amor à erva). De hetero cis, me tornei não binário, etc. Essas mudanças foram pra melhor, com certeza, mas ainda assim, eu não conseguia ser feliz, por alguma razão. Então em 2018 mesmo eu entendi que estava sofrendo de depressão, e tive a oportunidade de fazer um acompanhamento psiquiátrico, com direito a uso de escitalopram. Esse acompanhamento durou menos de um ano, mas acho que tomei o remédio por um ano, pois armazenei as receitas e só fui usando quando o remédio acabava. Em si, eu fui melhorando bastante, apesar da perda de libido do remédio kkk parecia que eu não tinha emoção nenhuma, na verdade, mas isso definitivamente me ajudou. Apesar disso, eu fui ficando cada vez mais ocupado com outras coisas na minha vida, como uma promoção no trabalho, e eu tive que parar de postar pra me focar no trabalho novo, mas sempre dando um retoque aqui e ali no rascunho da ficção Estátua de Bronze. Hoje em dia, eu me sinto uns 90% curado da depressão, em parte porque eu comecei a morar sozinho, descobri minha identidade de gênero, e tenho feito mais coisas ao invés de só ficar vendo vídeos na internet, mais nada. Isso já em 2021. Ainda tenho umas coisas que me desmotivam, e isso ainda me atrapalha pra postar aqui, na página no Facebook e também pra aprender outras coisas, como criar músicas e modelar no Blender, mas estou lidando com isso à medida do possível. Tenho que admitir que enquanto fazia o rascunho da minha ficção, eu no fundo sentia que nunca iria publicá-la, pois não sentia que a história estava indo bem, mas algo aconteceu e isso mudou minha percepção do blog.

Era 4 de Julho de 2021. Recebi uma notificação em meu Instagram. Era uma pessoa que eu seguia, mas que não conhecia pessoalmente, mas já tinha conversado antes por dm, e a única coisa que eu tinha em comum com ela era a cidade natal. Basicamente essa pessoa me disse que gostou de ler o que eu posto por aqui, e isso me deu um gás que vocês não tem ideia Ò.ó Foi aí que eu percebi que de fato, haviam pessoas que me acompanhavam por aqui, e ainda melhor, são pessoas que me conhecem, e apesar do quão estranho ou idiotas esses posts sejam, eu consegui ser aceito. O meu blog foi feito pra ser exatamente isso, um agregador de pessoas parecidas comigo ou simpatizantes. Ele é extremamente pessoal assim, pois é aqui onde as pessoas tem a oportunidade de saberem quem eu sou de verdade, o que eu posso oferecer de volta à sociedade, e qualquer outra coisa que me der na telha. Pois eu sou isso, eu sou assim. E então, eu decidi no mesmo dia fazer uma postagem de "estou de volta" no blog, e no mesmo mês, eu lancei a versão "final" da ficção.

Basicamente é isso, pessoas. Esse post, agora que parei para pensar, também é uma carta de amor próprio, e uma carta de amor endereçada a quem me acompanha por aqui. Sei que a frequência não é das melhores, mas não tem muito o que fazer, já que eu sou bem atarefado e bem desmotivado também, às vezes. Esperem ouvir mais de mim por aqui. Eu já tenho algumas ideias para posts bem interessantes, na minha opinião, é claro ;)

Até a próxima <3

A estátua de Bronze - Um conto sobre uma pessoa presenciando algo inimaginável

Olá pessoas, turu bom? e.e

Como eu falei no post anterior, eu não estive postando por aqui devido à falta de inspiração e força de vontade, pois eu funciono assim. Eventualmente eu falarei melhor disso em outro post. Eu até pensei na época em postar algo sobre um meio de você ganhar dinheiro pra gastar na Google Play de graça, porém eu pensei em algo muito legal para escrever, inspirado nos contos de H.P. Lovecraft, que é um dos escritores mais influentes dos últimos tempos (apesar de ser um maldito racista), com várias ficções baseadas em seus pesadelos e textos, e uma característica interessante é o fato de que nos contos, o protagonista acaba caindo na insanidade por ter encontrado ou descoberto algo além de sua compreensão, e ao saber que ninguém iria acreditar e também não saber do fim que aquilo levaria, ele entra em paranoia. Eu acabei me sentindo muito atraído com esse tema, pois sempre que eu leio algo do tipo, acabo me perdendo por horas pensando sobre isso, me perguntando em como seria a mente do Lovecraft, e o que se passou na cabeça dele para criar obras assim, e assim, eu, numa vibe meio "Challenge Accepted" e experiência de um total de 1 ficção escrita e finalizada (que você pode ler aqui no blog, no Wattpad ou no Medium), decidi me pôr à prova e escrever um tipo de rascunho sobre esse tema, dando a minha visão de mundo e minhas inspirações para criar algo similar, porém com meu toque. Sendo assim, lhes apresento uma nova ficção de autoria minha, intitulada "A estátua de Bronze", que mostra algo nesses moldes. Eu chamo de ficção, mas é algo como "Os primeiros capítulos de uma ficção", pois se eu demorei pra escrever só isso, imagina pra escrever uma história inteira '-' Confesso que estou escrevendo isso há um tempo (alguns meses, se você tirar os hiatos por falta de disposição e bloqueio de escritor), e nunca fico verdadeiramente satisfeito com o resultado, já que eu sou comumente relacionado com a confusão em pessoa por nunca me decidir em algo, além do perfeccionismo que faz com que toda vez que eu venho terminar de escrever essa ficção, eu acabo retocando alguma coisa além do que eu previa. Sendo assim, eu sempre mudo uma coisa aqui e ali, e nunca termino essa caraia Ò.Ò Dessa vez, finalmente, eu "terminei" o texto e vocês poderão ler o resultado final disso que eu chamaria de meu maior desafio como aspirante a escritor, e realmente espero que vocês gostem e que deixem críticas construtivas para que eu possa criar obras melhores no futuro. Boa leitura ^^

"Saí de minha casa. O motivo? Nenhum. Aparentemente, eu só queria caminhar por essas ruas à noite. Eu não costumo fazer isso, e se eu saio à noite, é com meu melhor amigo, e nós saímos para cair na farra, ou como nós chamamos, "criar histórias para contar", mas dessa vez não: é só eu e o destino à minha frente me levando onde ele quiser. Eu entendo que à noite as ruas são perigosas - sempre foram - mas eu queria respirar esse ar mais gelado e sentir essa leve brisa, mesmo com o clima bem quente e seco, típico do verão. São Paulo é um mundo novo à noite. Luzes, sons das danceterias, carros, cães latindo, som de fritura do carrinho de lanches, cheiro de comida no ar, gente conversando, bebendo, etc... Eu amo isso tudo, eu amo essa cidade, mas dessa vez, eu optei por ir no Maripiri, um parque mais afastado, à pé mesmo, pois a noite está agradável e eu poderia ir onde quisesse sem me importar com o horário. Então eu fui.

Já não se ouvia mais os sons de antes, agora eram só sons de carros passando na avenida e as luzes da cidade, dando um charme a mais naquilo tudo - um tom melancólico, mas vivo. "Isso me lembra Jazz", pensei. "Quando eu voltar para casa, vou tomar alguma coisa enquanto relaxo ao som de um bom Jazz instrumental, mas por agora, só tenho isso" e tiro meu maço do bom e velho cigarro barato. Pego um, levo à minha boca, pego o isqueiro, ascendo a ponta, puxo o ar, seguro o ar quente no pulmão, solto e relaxo. Por mais que fumar não faça bem à saúde, me ajuda muito com minhas crises de ansiedade, pois sinto que quando eu exalo o ar pra fora de meus pulmões, meus problemas vão embora junto e minha mente fica limpa, me ajudando a pensar. Obviamente, o gosto do tabaco é de meu agrado, também.

Nesse ponto, eu já estava chegando no tal parque, que estava aberto e bem iluminado, mas não tinha nenhuma alma viva ali, era só eu e meus pensamentos. Bom, acredito que é até óbvio que lugares como parques não são frequentados à noite, afinal há coisas mais interessantes para fazer essa hora, fora o medo de ser assaltado ou emboscado, coisa que acontece em alguns parques de São Paulo durante a noite, mas quer saber? Eu não estava nem aí, o clima estava perfeito, eu estava relaxando e não pretendia interromper esse momento por causa de um medo tão fútil nos dias atuais, já que você pode ser uma vítima em qualquer lugar e a qualquer hora. "Qual é a chance de alguma coisa acontecer comigo esta noite?", pensei. Ter vindo essa hora tinha sido uma ótima escolha, pois pude observar com calma todas as atrações: O lago, os campos de futebol, a pista de skate, os postes iluminando os arredores, os arbustos... Enfim, tudo estava numa harmonia indescritível, e eu amei aquilo.

Ao me adentrar ainda mais naquele parque, algo me deixou inquieto por alguns segundos: havia uma espécie de pedestal com uma estátua em cima, que aparentava ser feita de bronze, porém este já estava quase que totalmente oxidado, tendo em vista a cor marrom esverdeada. A estátua devia ter uns dez metros de altura e não aparentava estar ali antes, pois com essa altura eu já teria visto ela antes mesmo de entrar no parque. A estátua representava uma pessoa nua, porém sem partes genitais. Em sua cabeça, não havia nariz e o buraco dos olhos eram feitos de um material totalmente escuro. A cabeça da estátua possuía feições humanas, porém também tinha guelras atrás dos ouvidos e uma espécie de crista que aparentava ser uma cartilagem de verdade, que ia da cabeça até a metade das costas da estátua. Aquilo era bizarro demais. "Acho que as pessoas não devem vir muito aqui", presumi, afinal a estátua era estranha e com certeza deve ter espantado muitas pessoas ou pelo menos feito alguma criança chorar. Eu senti uma curiosidade enorme por essa estátua, afinal eu sempre gostei de coisas diferentes do habitual e essa estátua era perfeita nesse sentido. Decidi na hora que iria voltar mais vezes lá. E assim fiz, sempre indo de madrugada e fumando um cigarro no parque que sempre permaneceu vazio àquela hora da noite.

Certo dia, eu havia comentado com meu amigo Pedro sobre o parque e a estátua. Ele gosta de se reunir comigo de vez em quando para contar as fofocas da vida dele, e também jogarmos conversa fora. É uma das poucas formas de nos reunirmos agora que nos formamos, e eu aprecio isso. Então ele me convidou para nos encontrarmos num bar do centro depois do horário de expediente para falar sobre isso. Chegando lá, o sujeito já estava em sua segunda garrafa de cerveja.

- Você está ficando maluco, Gabriel. Nunca vi essa estátua no Maripiri! Que cigarro é esse que você fuma quando vai lá? Eu quero um trago disso - disse ele, enquanto gargalhava alto. 

 - Tô te falando, cara, foi muito estranho. Eu até tive um pesadelo com aquela estátua um dia desses.

 "Bem, se você ainda estiver com medo, pode ir dormir na minha casa comigo", disse ele, como que jogando um verde para cima de mim. "Só não posso te garantir que não vai rolar uma mão boba aqui e ali". Desviei o olhar. Ele sabe que eu fico sem graça nesse tipo de situação. "Valeu a tentativa. Apenas te falo uma coisa: Você não deveria mexer com o que você não conhece", disse o maldito, antes de dar um gole em sua cerveja. "Tá bom, espertão. E você está bêbado", disse eu. Conversamos sobre outros casos de nossas vidas, incluindo uma fofoca dele sobre ter descoberto que um estagiário do trabalho dele era gay e o sujeito não tinha saído do armário ainda, entre outras coisas. Nos despedimos e eu voltei pra minha casa.

Banho tomado, cigarro fumado, na cama deitado, estava apenas pensando nas palavras de Pedro. "Pessimista", resmunguei. Se ele sequer tinha visto a estátua, por que então ele me disse aquilo? Ele se preocupa demais comigo. Ou talvez eu apenas não seja um bom amigo. Pensando nessas coisas, meus olhos começaram a ficar pesados, e as piscadas começaram a ficar mais longas, até que eventualmente, quando abro meus olhos, eu percebo que fui parar num lugar que parecia ser uma mistura de fundo do mar com o espaço, mas eu conseguia respirar. A escuridão era total, exceto por vários pontos de luz à distância, que ao forçar a visão, evidenciavam ser vários sóis. Ao tentar mexer o corpo, sentia uma resistência, como se o vácuo tivesse dado lugar à algo que não posso ver, mas posso sentir. Também tomei um susto com dois pontos bem grandes que estavam à minha frente, e estes eram mais escuros do que a própria escurão à minha volta. Os pontos escuros eram os olhos da estátua. "Aquela mesma estátua do parque!", pensei. Ela estava de pé, porém numa posição de dormência, como se estivesse descansando. "Você não deveria ter notado minha existência. Isso não deveria acontecer", disse uma voz que ocupou todo o meu redor. Imediatamente, eu entendi que a voz era da estátua, que continuava na mesma posição de antes. Subitamente, ela começou a emitir barulhos que se assemelhavam a um animal com dor, e em seguida, senti uma enxurrada de pensamentos tomando minha cabeça, com visões tenebrosas de uma realidade que se assemelhava à nossa, onde a civilização observava sua ruína sem fazer nada, igual um formigueiro sendo pisoteado, sem poder nenhum. O meio ambiente estava acabado e em todos os lugares, haviam gases tóxicos que saíam do chão. O pânico tomava conta de tudo e a única coisa que parecia estar calmo naquela visão era a própria estátua, que adentrou minha mente e apenas observava toda a destruição com um olhar vazio, como se ela já tivesse visto aquilo antes. De repente, algo chamou a atenção da estátua, que a essa altura já não deveria mais ser chamada de estátua, pois eu estava completamente convencido de que aquilo era algo vivo. A criatura então começou a fazer outro som, mas ainda semelhante a um animal com dor. Tentei descobrir o que tinha causado a mudança do comportamento da criatura e fiquei horrorizado ao reparar que o meu melhor amigo, Pedro, estava ali no meio do caos. A criatura então começou a se mover e rapidamente foi na direção de Pedro, que olhou de volta pra mim e também ficou em choque. A criatura se aproximou rapidamente de Pedro, porém antes de conseguir encostar nele, acabou dando um urro de dor e um feixe escuro saiu do corpo dela e veio até minha direção, me acertando em cheio. Apesar do susto, não senti dor alguma. Percebi que a criatura começou lentamente a se tornar apenas fumaça, mas não antes de gritar o nome "Pedro" e fixar os olhos em mim. Pouco a pouco, a criatura foi deixando de existir e novamente comecei a me sentir cansado, piscando lentamente até que quando abro os olhos, percebo que estou em minha cama. Comecei a sentir algo estranho no meu corpo. Eu estava me sentindo um pouco mais pesado, e um pouco mais indeciso também. Olhei o relógio, era 5:58. Respirei fundo e aceitei que isso foi só um sonho. Levantei para mais um dia de trabalho. Me olhei no espelho do banheiro. "Que viagem foi essa?", pensei enquanto ria. Tomei banho, me arrumei, tomei um café da manhã e fui trabalhar.

Após uma semana, a sensação estranha no meu corpo passou, e eu decidi voltar ao parque Maripiri. Novamente era noite, e o parque estava vazio. Eu achei que eu conseguiria achar a estátua facilmente, porém o lugar mais parecido com o que eu conseguia me lembrar não possuía nenhuma estátua. No lugar, havia uma placa de "Em manutenção". Aceitei que a estátua não estava mais lá. Não importa se foi algum delírio meu, ou se a estátua existiu porém foi removida do parque, eu finalmente poderia seguir em frente com minha vida, sem me preocupar com isso. "Que alívio", pensei. Decidi mandar uma mensagem pro meu amigo pelo celular. "Pedro, fui no parque hoje e não achei a tal estátua lá. Caso encerrado, creio eu". Mensagem enviada. Chegando em casa, olho meu celular e reparo que a mensagem não foi nem entregue. "Esse maldito deve ter quebrado o celular de novo", pensei.

 

No dia seguinte, decidi ir na casa de Pedro para conversar e saber o motivo das mensagens não terem sido nem entregues. Quem me recebe na porta é a mãe de Pedro, Cecília, que me abraça bem forte e começa a chorar imediatamente: 

  - Gabriel, que bom que você veio! 

  - Olá, dona Cecília! Tá tudo bem?

  - Bem, o Pedro está há 6 dias sem voltar pra casa, mas tenho certeza de que você sabe onde ele está, né? - Disse ela, enquanto se esforçava para sorrir.

Nesse momento, fiquei paralisado com o que dona Cecília tinha dito. Ao ver a minha reação, ela voltou a chorar, ainda mais desesperada.

 - Dona Cecília, eu não sabia disso. Eu vim aqui justamente porque quando mandei mensagem pra ele, elas nem foram entregues no celular dele.

 - Meu Deus, meu filho! Onde ele deve estar, Gabriel? Quando você viu ele na última vez? 

  - Foi semana passada, quando nos encontramos no bar do Príncipe, do lado do campo de futebol. 

  - Aquele dia, ele não voltou pra casa. Ele tinha me falado que estava com vontade de dar uma volta e iria voltar mais tarde... 

Tendo ouvido aquilo, avisei dona Cecília de que talvez eu soubesse onde ele estava, e que iria procurar por ele. Nos despedimos e eu saí correndo em direção ao parque Maripiri.

 

Enquanto corria, comecei a me sentir ligeiramente paranoico, admitindo que talvez tudo pudesse estar ligado: A estátua, o sonho e Pedro. Era loucura, mas também era a única explicação. Cheguei no parque. Corri até o lugar que eu recordava estar a já ausente estátua. Estava igual à última vez que vi. Decidir dar uma volta ao redor do pedestal onde estava a estátua, para ver se achava alguma coisa, qualquer coisa, que pudesse me ajudar a achar meu melhor amigo. Ao passar por certo ângulo, reparei em algo estranho no pedestal. Era como se fosse uma passagem, mas que você só enxergava a partir de uma determinada perspectiva. Essa passagem era totalmente branca fosca, de forma que eu não conseguia ver nada que pudesse estar do outro lado, a não ser que eu entrasse nela. "Que beleza!", pensei ironicamente. "As coisas estão ficando cada vez mais bizarras e perigosas". Pensei no meu amigo, e senti que talvez essa passagem pudesse me trazer alguma resposta. Decidi que iria tocar na passagem, independente do quão irracional essa decisão seja. Ao encostar a ponta de meus dedos na passagem, meu bolso começou a vibrar. E vibrar muito. Quando peguei o celular, fiquei paralisado: Haviam 47 novas mensagens de Pedro, desde o último dia que nos vimos, até algumas horas atrás. Essa passagem me permitiu ter um contato com Pedro. "Finalmente!", pensei. Eu estava decidido: eu teria que adentrar esta passagem e ver com meus próprios olhos o que me esperava, e com certeza iria encontrar meu melhor amigo. Uma voz dentro de mim tentava me dizer para eu ignorar isso tudo e voltar a viver normalmente, mas eu ignorei, pois senti que estava no caminho certo, e que alguma coisa grande estava para acontecer.

 

E então eu entrei na passagem."

SIM, EU VOLTEI, BITCHES! Ò.Ó

Eae pessoas, tranquilo? :')

Então, eu voltei, depois de um milhão de anos, e eu espero que seja pra ficar. Sei que blogs estão com os dias contados, mas sinto que há um certo charme em ter páginas pessoais na internet. Eu sei, muitos de vocês dirão "AIN RENEXZ, É SÓ GRAVAR UNS VLOGS >.>", mas saiba você, meu pequeno gafanhoto, que EU TENHO UM CANAL NO YOUTUBE, MAS ELE ESTÁ SUCATEADO IGUAL ESTE BLOG ;-; Talvez até mais, na verdade kkk Enfim, um dia eu volto a postar vídeos lá. Por agora, eu vou tentar focar em fazer lives no meu canal da Twitch, e postar coisas aqui e.e

Eu fiquei bem ausente muito pelo fato de que eu acabei perdendo minha motivação para fazer algumas coisas, incluindo postar no blog. Muitas coisas aconteceram desde o último post até hoje, e eu poderia dizer que um dos gatilhos para esse meu hiato foi uma espécie de conto novo que eu estava começando a escrever, de nome "A estátua de bronze". Foi como se fosse um desafio pessoal, sabe? O conto deveria ter um tema Lovecraftiano, e deveria ter um toque bem pessoal, para eu praticar a escrita mesmo. Esse conto está no rascunho deste blog desde Julho de 2018. Eu quebrei a cabeça para fazer algo legal, mas ainda sentia que tinha alguma coisa faltando, como um feijão sem sal kkk Então, eu meio que acabei deixando de postar no blog, pois na minha cabeça, eu conseguiria ideias melhores para meu conto "se eu não gastasse minha criatividade escrevendo outros posts" '-' Pois é. Sendo assim, o blog ficou parado desde então. Em 2019, eu cheguei a entrar de novo no rascunho, com uma mente mais madura, com ideias frescas, e dei um upgrade na história, mas nada muito absurdo. Ainda assim, achei que não estava bom o bastante, e sempre que eu lembrava do rascunho, eu vinha aqui e mudava algo que eu sentia que precisava mudar. Sendo assim, eu meio que caí naquela armadilha de quem produz conteúdo artístico, que é o pensamento de "Não vou postar, pois não está perfeito ainda", e aí é que está, NUNCA ESTARÁ PERFEITO. O ideal era eu postar uma versão que eu estivesse satisfeito e ponto final. Qualquer artista precisa pensar assim, senão simplesmente nunca irá publicar nada.

Sendo assim, eu eventualmente postei o rascunho do conto. "Aonde?", você se pergunta. Eu lhe respondo: "NO WATTPAD" '-' Sim, exatamente o que você leu. Eu nunca postei nada fora do blog, exceto os posts que eu faço no Facebook pela minha página Frases soltas de uma mente turbulenta (Que eu recomendo dar uma olhada, pois tem uma proposta bem diferente do que você vê aqui, e eu também já postei algo esse ano lá, e pretendo continuar postando mais :') ) e os contos que eu posto no meu Medium, que são só os mesmos contos que eu posto aqui, mas em outro lugar (Só tem um, o que eu já postei aqui). Por agora, caso queira ver a versão de 2019 desse meu conto, apenas vá no meu Wattpad, pois é a única coisa postada lá, junto do "Os céus me odeiam".

Agora vem a parte legal! Como eu voltei, na vontade de postar mais e mais coisas, aliada à minha capacidade de ter muitas histórias do meu cotidiano, saibam que eu vou revitalizar uma última vez o meu rascunho, e eu postarei aqui ainda esse mês! Eu digo "esse mês" porque vou tentar fazer isso no meu tempo livre, e isso é algo escasso na minha rotina atual. Após isso, voltarei a postar periodicamente aqui, contando não só da minha vida e minhas histórias, mas também qualquer outra coisa que eu tiver vontade de comentar, interessando vocês ou não Ò.Ó Alguns assuntos que vocês verão mais pra frente são "games", "hardware", "drogas" (SIM e.e), "cotidiano", "filosofia", etc...

Eu não vou mentir, eu acho que eu mudei um tanto desde a última vez que postei, mas espero que gostem dessa "nova fase" por aqui :)

Até mais! >.>

Os céus me odeiam - Um conto para fazer você pensar sobre sua vida

Agora aqui estou eu, pensando na vida... Vida, o que é isso? Você nasce para quê? O que te motiva? O que te move? O que te faz seguir em frente? Bom, eu irei responder por mim mesmo: Nada. Nada me motiva, nada me move, nada me faz seguir em frente. Bom, pelo menos agora essa é a resposta, pois um mês atrás eu ainda tinha algumas motivações, ainda tinha alguma coisa que me fazia seguir em frente: Meus amigos e meus pais. Eu queria ser um orgulho para todos eles, e isso me motivava a seguir com a vida, apesar de toda a tristeza que carrego comigo há alguns anos. 

Eu me identifico como uma pessoa inocente, digo, honesta. Eu não costumo fazer coisas erradas ou agir contrário à lei. Sou uma pessoa que dança conforme a música e eu até prefiro que eu seja assim. Porém tudo mudou quando eu conheci aquela pessoa... 

Ele era uma pessoa legal, apesar de sermos bem diferentes, mas ele gostava de algumas coisas que eu também gostava e isso talvez tenha ajudado a nos aproximar. Ele tinha uma aparência muito diferente do convencional, expressando muito sentimento só de olhar pra ele, mas eu acreditava que por dentro, ele era igual a mim, então decidi juntar toda a minha coragem para conhecer essa pessoa melhor. Acho que foi aí que eu errei. 

Eu NUNCA fui de conhecer pessoas novas, e NUNCA fui de chegar em alguém para fazer amizades, pois sou tímido, introvertido e anti-social, que eu chamo de "a trindade do fracasso social", fora meus problemas de ansiedade, depressão e euforia. Apesar de tudo isso que eu falei, aparentemente essa pessoa pareceu gostar de minha companhia e aceitou minha amizade. O problema de tudo isso não foi eu. Eu tentei meu melhor, eu juntei coragem, eu tentei melhorar de vida, tentei conhecer uma pessoa nova, e então eu consegui... Porém essa pessoa tem um estilo de vida completamente diferente do meu, fazendo com que eu me encontrasse em uma divergência social enorme, e fazendo com que eu entendesse um pouco mais sobre a vida real, afinal até então eu vivia dentro de uma bolha, achando que o mundo e as pessoas eram honestas... que idiotice. 

Essa pessoa fazia várias coisas erradas, e conhecia muitas pessoas que também faziam coisas erradas, então pode-se dizer que eu acabei sofrendo influência deles, ou talvez isso seja eu dando uma desculpa para minha falta de caráter e minha fraqueza perante esse tipo de situação, afinal eu nunca tinha visto ou feito alguma coisa errada antes, e ver aquilo sendo feito pessoalmente era algo que fazia eu me sentir estranho, e isso começou a ficar pior, porque eu comecei a me sentir um pouco preso a essa pessoa, pois ele era legal, só que ao mesmo tempo fazia algumas coisas bem erradas, e eu sempre presenciava tudo o que acontecia, como se fosse um cúmplice silencioso. Eu não sabia como reagir, ele tinha uma personalidade muito forte e uma grande capacidade persuasiva, e como eu sempre fui fraco com isso, foi fácil de me meter nessa cilada. 

Aos poucos comecei a fazer essas coisas erradas com ele, começando com eu usando alguma droga inofensiva, depois roubando algumas coisas em lojas, e indo cada vez mais a fundo nesse mundo que eu desconhecia, sem pensar em nenhuma consequência, sem tentar parar. E foi aí que tudo começou a desabar. 

Primeiro, cerca de três semanas atrás, meus amigos descobriram o que eu estava fazendo e descobriram que eu estava andando com essa pessoa e simplesmente se afastaram de mim no mesmo instante. Eu dou toda a razão para eles, pois de fato, o que eu fazia não era certo, e nem mesmo eu queria fazer essas coisas, mas era muito fácil para ele me convencer. Eu tentei correr atrás dos meus amigos, mas eles eram iguais a mim: mesmo que seja a primeira mancada, já era, então para resumir, eu fiquei sem amigos. Meus preciosos amigos... Eu tinha eles e minha família, mas a partir daquele momento, eu passei a ter só a minha família, porém isso não durou muito tempo também. 

Uma semana e meia depois, meus pais descobriram que eu estava usando drogas, pois eu cheguei muito mal em casa, e isso deu um desgosto terrível para eles. Eu podia estar chapado, mas dava para ver o rosto deles expressando a decepção, o que fez eu me sentir muito mal, mas não desisti deles e também tentei correr atrás, pedindo desculpas e prometendo que aquilo nunca mais iria acontecer de novo, mas a confiança já havia acabado, o fato deles terem me visto daquele jeito os abalou muito, e mesmo com eles tendo aceito minhas desculpas, me fizeram jurar que eu teria que parar de andar com aquela pessoa e que eu iria parar de fazer tudo isso, coisa que eu aceitei na mesma hora, pois eu não posso perder o amor e confiança de meus pais, porém eu ainda assim não consegui me afastar daquela pessoa, é como se ele tivesse algum controle sobre mim ou sei lá o quê, talvez fosse atração pelo desconhecido ou algo assim, talvez eu no fundo queria saber como é estar na pele de quem faz esse tipo de coisa. 

Lembro-me até hoje de quando minha mãe falou que chegaria um dia que eu iria ser preso por todas essas coisas que aquela pessoa estava fazendo, pois eu seria confundido com um cúmplice. Mal sabem ela que realmente eu fiz várias coisas junto com ele, isso me faz até ter vontade de dar risada com a inocência os meus pais, pobrezinhos... Mas não liguei para o que minha mãe disse e respondi ironicamente: "No pior dos casos, se eu for preso, eu me mato!" e dei risada. Risada essa que eles nem sequer demonstraram reação, minha mãe apenas disse "Ai, ai..." e virou as costas para preparar o almoço. 

Os dias que se seguiram após esse acontecimento foram realmente um inferno, pois sempre que eu chegava em casa, eu era tratado como um estranho, como se eu fosse um usuário de drogas, como se eu não fosse mais filho deles. Sempre olhando pra mim com um olhar de julgamento, estava estampado nos olhos que eles estavam tentando ver se eu estava drogado ou não. Eu não estava mais me sentindo à vontade em minha casa. O pior é que eu de fato tinha parado de usar a droga, mas eles não acreditavam mais em mim, a confiança tinha ido embora quando eles me viram chapado naquele dia. 

Bom, sem amigos, sem família, apenas ele. Ele continuou me chamando para fazer aquelas coisas, mas eu estava tão desanimado com tudo que comecei a recusar. É incrível o que a tristeza consegue fazer, pois eu já não tinha força de vontade de me afastar dele, mas depois das coisas que tinham acontecido recentemente, eu já estava tão triste que não queria fazer mais nada nem com ele, nem com ninguém, mas ele continuava insistindo. Uma coisa curiosa é que ele não se afastava de mim, como se ele de fato me quisesse como um brinquedo, como se eu estivesse sendo útil para ele. Aos poucos, comecei a perceber que além de fazer coisas erradas, ele também me menosprezava, pois eu sempre fui transparente com minhas amizades e me abri totalmente a ele, contando meus pontos fortes, minhas fraquezas, coisas que eu gosto e não gosto, coisas que me deixam feliz e coisas que me deixam triste, etc. e ele ao invés de usar isso para ser um amigo melhor ou talvez para me ajudar a ser uma pessoa melhor, na verdade começou a usar isso contra mim através de ofensas ou indiretas, usando exatamente tudo o que eu tinha falado para ele, me atingindo em cheio no coração e na minha autoestima. Todo o sentimento bom que eu tinha por ele estava se esvaindo aos poucos e isso tudo só acabou quando aconteceu justamente aquilo que eu não acreditava que iria acontecer. 

Era um dia nublado, bem propício a haver uma tempestade. Estávamos ele e eu andando na rua quando passou uma viatura da polícia que quando nos viu, decidiu andar um pouco mais devagar, cada vez mais, até parar. Do nosso lado. Ele, malandro e acostumado com esse tipo de coisa, saiu correndo logo após a viatura parar, me deixando para trás, pois eu simplesmente paralisei de medo. Naquela hora eu vi o quão amigo ele era, simplesmente me deixando lá para ser enquadrado no lugar dele. Os policiais já saíram do carro em minha direção pedido para pôr as mãos na cabeça, coisa que eu demorei para fazer, pois eu não estava acreditando em tudo aquilo... 

Enfim levantei os braços e eles me revistaram. Levou alguns minutos e quando terminou, eles disseram: "Você tá limpo...", o que soou como um alívio para mim, porém em seguida, o mesmo policial disse: "...Mas você foi avistado roubando coisas numa farmácia com aquele sujeito que fugiu, então você será preso por roubo", e colocou meus braços para trás para me algemar. 

Eu realmente não estava acreditando no que estava acontecendo naquele momento. Logo eu, estava sendo mesmo preso. E enquanto um policial preenchia alguns formulários, eu estava algemado com um outro policial ao meu lado me observando, pois prometi que não iria resistir. Foi então que veio o desespero, foi aí que eu fiz os questionamentos que escrevi no início desta história, foi então que eu comecei a recapitular todas essas coisas que aconteceram na minha vida recentemente que resultaram no que estava acontecendo ali. 

Sabe, eu não lembro exatamente quando que comecei a desenvolver essa minha depressão, acredito que foi de uns quatro anos para cá, e depois disso, eu fui perdendo amigos e oportunidades na vida aos poucos e as coisas começaram a ficar sem graça para mim. Eu não via mais a vida em cores, tudo para mim parecia estar em tons acinzentados, pois mais nada para mim fazia sentido ou tinha cor, e eu só vivia um dia após o outro. O que me fez sair desse poço de solidão foram meus antigos amigos e minha família, que me apoiaram ao máximo e me fizeram ter uma motivação a mais: eles. E realmente eu estava começando a melhorar, tanto é que eu consegui ter um emprego, consegui ser promovido e inclusive tinha conseguido terminar a faculdade. Todas essas coisas boas que aconteceram me deram uma confiança a mais que me permitiram tentar fazer uma nova amizade por mim mesmo, juntando toda a coragem, toda a positividade que eu tinha para isso. O problema é que eu fiz todo esse esforço, juntei toda essa coragem, toda essa positividade, para conhecer ele. Ele foi o início da minha queda, ele foi a cereja do bolo, a gota d'água. Eu fiz todo esse esforço, dei o máximo de mim, tudo para perder meus amigos e minha família. Fiz todo esse esforço para perder todas as minhas motivações. Fiz todo esse esforço para perceber que a amizade dele não era amizade, era tudo baseado em interesse, e no final, nem ele mais eu tinha, pois fui deixado aqui para que me prendessem e ele pudesse fugir. Eu fui usado do começo ao fim, mesmo entregando tudo de bom que eu tinha naquele momento a ele, e depois de entregar tudo aquilo, eu fiquei tão fraco e vazio que não pude mais ter controle de mim mesmo e comecei a fazer coisas que eu nunca pensei em fazer, tudo por impulso, tudo por causa dele, por causa de nossa amizade. Tudo por nada. Eu perdi tudo, não sobrou mais nada e agora eu vou ser preso e só Deus sabe o que pode acontecer comigo na cadeia. Eu passei de um homem honesto que estava melhorando de vida para um criminoso prestes a ser encarcerado, tudo isso em apenas um mês. 

Num último lapso de desespero, lembrei do que eu tinha falado à minha mãe: "No pior dos casos, se eu for preso, eu me mato", e tendo em mente que eu não tenho mais nada a perder, e que eu iria sofrer ainda mais se aquilo continuasse, eu não tinha escolha, eu tinha que fazer aquilo, eu tinha que me matar, mas como? Eu já estava à beira da loucura só de pensar que minha única escolha é morrer, e fiquei mais fora de mim ainda quando entendi que eu ainda por cima teria que descobrir uma forma de me matar, pois talvez nem mesmo isso eu conseguiria fazer. Talvez poderia ser indolor, talvez eu iria sofrer muito antes de tudo acabar, as possibilidades estavam me deixando maluco, e eu já tinha me conformado que aquele era o fim. 

Eu estava numa calçada, encostado num muro com o policial do meu lado, e a rua não estava muito movimentada, então pensei que talvez não haveria possibilidade de eu ser atropelado, até que avistei um Uno antigo vermelho se aproximando. O motorista estava na faixa da direita e parecia estar um pouco distraído. Perfeito. 

Quanto mais o carro se aproximava, mais minha respiração ficava ofegante."Acabou", eu pensei, "Eu só preciso me lançar na frente do carro na hora certa e finalmente meu sofrimento vai acabar". 

Então chegou a hora. O carro estava há pouco menos de dez metros de mim. Usei o muro para dar impulso e me joguei de costas enquanto olhava nos olhos do policial, na esperança de que minha breve existência nesse mundo pudesse render ao menos uma história, e então fechei os olhos e sorri... 

Ouvi o barulho do carro derrapando na pista, tentando não me acertar em cheio, mas eu me joguei na hora certa, não havia como ele errar.  Eu não iria sentir dor nenhuma, eu iria ser estraçalhado e morreria na hora, porém não foi isso que aconteceu. Ao invés disso, senti minhas costas doerem, e senti que torci os pulsos. Aos poucos, o barulho do freio do carro foi ficando cada vez mais alto até que simplesmente parou. Foi então que eu abri os olhos. Eu havia caído no chão, em cima de meus braços algemados, e então olhei para o lado. O pneu do carro estava há alguns centímetros do meu rosto, dava para sentir o calor dele. Eu não consegui. Minha única chance de sumir desse mundo foi mal sucedida. 

Então eu olhei para o céu, que antes estava nublado, mas agora já estava limpo e azul igual à um dia de verão, e pensei: "Nem mesmo você...", e comecei a chorar.

...

E aí? Gostou deste conto? Ele foi feito por mim :D Eu escrevi ele numa tacada só enquanto eu tava numa bad uns dias atrás, e esta foi a razão de eu não ter postado nada recentemente. Só saibam que o blog não morreu, hein? U_U e eu também não estou 100% recuperado desta bad kkk na verdade, estou num dilema interno bem pesado, mas que quem sabe eu compartilhe isso com vocês no futuro, né? :')

Eu sei que o conto não tá perfeito, senti que faltou eu desenvolver melhor algumas partes e alguns personagens, mas a intenção era de ser um texto pequeno, que acabou ficando muito maior do que o previsto, então preferi deixar desse jeito mesmo e.e Eu pretendo escrever mais coisas no futuro, então isso já me serve de aprendizado.

Caso tenha alguma história parecida que você escreveu, ou caso esse texto tenha te inspirado de alguma forma, coloque aí nos comentários, adoraria saber o que vocês pensaram sobre o meu conto :D

Os dois dias que fizeram eu me sentir burro igual a uma porta

Eu sei que a vida não é lá muito carinhosa comigo - eu sou bem azarado. Mas essa semana eu me superei em burrice e azar Ò_Ò

Bom, eu precisava ir em dois lugares semana passada: Ir na Receita Federal para imprimir meu CPF (pois eu simplesmente nunca consegui imprimir meu CPF em nenhum PC ou celular) e ir no banco para verificar minha situação cadastral, e pra eu poder mudar de agência, primeiro preciso ver esse problema.

Como eu sabia que os dois lugares fechavam às 16h, eu teria que sair mais cedo do trabalho por dois dias seguidos, pois eu sou do turno da manhã. Sendo assim, eu falei pro meu chefe que iria sair mais cedo pra resolver umas coisas, e ele aceitou, apesar de não ter gostado muito pela cara que ele fez kkk mas beleza.

Sendo assim, no primeiro dia, eu teria que ir até um bairro comercial daqui de Barueri para imprimir o CPF na Receita Federal, e para isso, eu teria que pegar um ônibus que parasse lá perto, pois eu tava com o dinheiro do vale-transporte contado e qualquer desperdício faria eu ter que trabalhar o resto da semana à pé (o que seria absurdo pois eu moro muito longe do trabalho caso eu tente ir à pé ) ;-;.

No fim do expediente, me despeço do chefe apesar dele ter parecido um pouco encabulado, e percebi que não lembrava exatamente qual ônibus que vai pro lugar que eu quero ir, e nem o ponto onde ele passa. Aí eu tive que forçar a massa cinzenta um pouquinho e passou uma faísca de lembrança. Pensei "HÁ, LEMBREI *-*" e fui todo felizão pro lugar que eu pensava que era o ponto certo. No mapa abaixo, o ponto vermelho é onde eu tava, e o que está em verde é o caminho que eu tomei, sendo o ponto verde o ponto onde eu achava que o ônibus iria passar.

Okay, caminhei até lá. Foi um pouquinho cansativo, mas a caminhada não durou mais que 20 minutos. Eu to com uma coisa no meu pé direito que dói muito só de tocar no chão, então foi um pouco zuado ter que caminhar assim, mas é necessário, nem liguei tanto pra isso, sinceramente, apesar de incomodar um pouco.

Bem, cheguei lá, sentei no ponto e esperei. Esperei, esperei, esperei... Até que apareceu um ônibus! Aí eu pensei "CARAI MAN É MEU ÔNIBUS", e quando ele chegou perto eu percebi que não era... Aí que eu lembrei: Nesse ponto só passa esse ônibus, e eu confundi, o ônibus certo passa num outro ponto, e pensei também "nossa, cara, como você é burro..." mas aí eu lembrei qual ponto que é que passa o ônibus certo! Então apesar de meio encabulado com a burrice, eu fui pro tal ponto. No mapa mostra o caminho amarelo, que foi o caminho pro suposto ponto certo.

Bem, foi mais uma caminhada meio chata, levou uns dez minutos pra chegar lá com o pé doendo kkk mas cheguei e esperei no ponto de novo. Bom, esperei mais uns 10 minutos e aparece um ônibus, porém DO OUTRO LADO DA RUA. Na verdade, foi do outro lado do quarteirão. Aí que eu me recordei de novo: Nesse ponto que eu estou, o ônibus vai pro centro da minha cidade, e só depois ele vai pro lugar que eu quero ir, e o ônibus que passou do outro lado era o que estava indo no sentido certo, indo pro lugar que eu quero ir. Na moral, eu já estava me sentindo burro pra caralho, mas eu tava me superando a cada segundo. Aqui na cidade, se o ponto final é no terminal do centro, parece que não deixam você ficar dentro do ônibus pra descer depois em outro ponto, parece que se é o ponto final, É O PONTO FINAL >.> Mas eu pensei: "Poxa, eu to com o pé doendo, mó preguiça ir até o ponto que o outro ônibus passa, vou tentar a sorte e ver se o motorista deixa eu pegar esse ônibus e torcer para que ele não diga pra eu descer quando eu chegar no ponto final". Certo, então eu esperei mais e mais, e do outro lado, já tinha passado uns três ônibus que vão pro lugar que eu quero ir, mas eu pensava que seria melhor eu ficar aqui, porque vai que quando eu levantar, o ônibus chega, vai embora e eu perco ele, né? Enfim, passou um ônibus que ia pro centro, mas não ia pro lugar que eu queria, e em seguida passou o certo. Eu subi no ônibus e perguntei pro motorista se o ônibus iria pro tal bairro que eu precisava ir, e ele disse que não, que iria primeiro no centro e depois iria pra lá(meio obvio, eu já sabia disso). Aí eu banquei o retardado e perguntei onde que ficaria o ponto do ônibus que vai pra onde eu quero ir, e o motorista simplesmente não soube me responder! Tipo WTF, o cara vai fazer a rota pro lugar que eu quero ir logo após passar no centro e não sabe onde ele mesmo tem que parar??? Fiquei full pistola mais agradeci o motorista e desci do ônibus. A minha sorte é que eu lembrei qual era o ponto certo pra pegar o ônibus. Sendo assim, fui até la, né. O caminho que eu fiz ta em vermelho no mapa.

Enquanto eu ia pro ponto, deu tempo de passar o quarto ônibus que ia pro lugar que eu precisava ir, então eu já nem tava mais com raiva, eu tava era triste mesmo. Cheguei no ponto e esperei PARA UM CARALHO, e o ponto não tinha banco, sem sombra e tava mó sol, então foi complicado, fora que já era 15:42, faltava 20 minutos para o lugar que eu precisava ir fechar... Mas o ônibus passou o/ Eu finalmente, ao som de "We are the champions" tocando em minha mente, subi nessa porra desse ônibus e sentei num banco vazio, tranquilo para ir em direção ao meu destino. Parte do caminho que o ônibus fez está em roxo no mapa abaixo. E enquanto o ônibus fazia seu percurso, eu percebi uma coisa...

É isso mesmo que você viu! A droga do ônibus passou no primeiro ponto que eu tinha ido, e na verdade eu poderia ter só esperado ele ali que eu chegaria bem antes no lugar que eu precisava ir, sem ter passado por nada disso!

Não tinha como o dia piorar, né? Aí que você se engana Ò_Ò A vida sempre vai me sacanear, então a treta não acabou por aí.

Bom, cheguei no ponto perto da Receita, já tinha passado das 16h, e eu saí voando pra lá, mas eu não sabia exatamente onde era, então perdi um tempinho pedindo informação. Cheguei na Receita e pedi pra moça imprimir meu CPF, aí ela pediu algumas informações minhas como CPF (ah vá), nome completo, nome da minha mãe e TÍTULO DE ELEITOR '-' Cara, eu jurava que tinha lembrado de tudo que eu precisava, passei por várias tretas pra chegar lá e descubro que eu nem lembrei de colocar meu título de eleitor no bolso. E aí eu lembrei que meu irmão e meu padrasto estavam em casa e comecei a ligar lá que nem um louco pra ver se alguém me atendia, pra me falar os números do título pelo celular mesmo, mas NINGUÉM me atendeu nas "primeiras" 20 ligações '-' Eu liguei por muito tempo, e o pessoal da Receita já estava indo embora, acho que já estavam para fechar, e eu nada de conseguir meu título, até que finalmente consegui falar com meu irmão, que me falou que não tinha ouvido o telefone... Enfim, finalmente, depois dessa treta toda, eu consegui imprimir meu CPF, e nem pra ser bem atendido eu fui, o infeliz que me atendeu me interrompia toda hora pra falar, como se eu não soubesse de nada e ele fosse o gênio que sabe de tudo, tava com aquela cara de cansado de final de expediente, e mesmo que eu não tivesse nada a ver com isso, ele teve de descontar isso em alguém, né? '-' Saí de lá era 17:30, sendo que o horário máximo era 16h.

Tá, eu achei que foi apenas um dia de azar e muita, mas muita burrice, mas na verdade, o dia seguinte seria igualmente idiota.

De novo, saí mais cedo, meu chefe ficou meio bolado comigo (dois dias saindo mais cedo, pô!), mas irrelevo e vou pegar o trem. Desta vez, é mais fácil, pra ir pra são Paulo na minha agência em Santo Amaro, é só pegar umas três linhas de trem e caminhar um pouco com o pé doendo, "de boas" (porra, minha agência fica em outra cidade, e toda vez que dá alguma treta eu tenho que sair mais cedo e cruzar São Paulo só pra resolver essas coisas, e o pior é que eu só posso mudar de agência depois que estiver tudo certo, e pra isso eu tenho que ir lá em Santo Amaro, que foi o que eu tentei fazer '-' mas beleza). Cheguei lá na agência, ainda faltava 30 minutos para fechar, tava tudo de boa, pensei "ufa, deu tudo certo afinal", entrei na fila pra passar pela porta giratória, e aí que deu ruim... A porta deu problema e ninguém conseguia entrar ou sair, e começou a juntar um tanto de gente dentro e fora da agência, e até chegou minha vez de entrar, mas a porta não quis funcionar mesmo. Em um momento, eles tinham conseguido arrumar, porém depois ela travou de vez. Teve até uma tiazinha lá dentro que deu mó show porque ela tava presa lá dentro, e que não é obrigada a ficar presa até arrumarem isso, e parece que isso deixou os funcionários da agência meio estressados, pois veio um cara de lá de dentro, fechou uma porta de vidro que impede o acesso à porta giratória e em seguida uma funcionária abriu uma outra porta para a tiazinha sair de lá de dentro, e disse "Desculpe senhores, mas a agência só vai atender quem já está aqui dentro. Estamos fechados por hoje." '-' SÉRIÃO??? Eu venho da puta que o pariu pra resolver esse problema pra nunca mais ter que voltar nesse inferno e acontece isso? Ah não, a vida ta tirando uma com a minha cara, certeza! Aí umas pessoas se revoltaram e foram reclamar e a moça disse que mais cedo teve um assalto e estão todos abalados e por isso vão fechar mais cedo. Eu olhei no relógio e de fato, ainda faltavam 20 minutos pro banco fechar, mas parecia mais que os funcionários já estavam estressados e deram rage quit fechando a agência. Eu até chamei um dos caras lá e disse que eu vim de Barueri pra poder resolver um problema relativamente simples com meu cadastro, e mesmo assim negaram. Eu já tava puto da vida, tipo puto mesmo, mas depois dessa eu fiquei é triste de novo. Voltei pra casa, sem ter resolvido meu problema, peguei mais três trens LOTADOS de gente por causa do horário de pico mais o ônibus pra ir pra casa mais um caminho que eu tenho que fazer do ponto até minha casa e fechei meu dia com uma puta cara de cu.

Pois é, gente, eu não sou uma pessoa com sorte e azar equilibrados não, eu sou um saco de azar, pqp '-'

O que houve com Half-Life 2: Episode Three/Half-Life 3? Linha temporal sobre o futuro de Half-Life em Português!

Olá, pessoas! Cá estou novamente com mais um post, e como prometido irei falar um pouco sobre Half-Life 3, jogo do qual eu estou esperando HÁ UM TEMPÃO e até agora não lançam essa bagaça Ò_Ò

Pode ser que alguns de vocês não saibam o que diabos é Half-Life, então aí vai um breve resumo do que é: Um jogo de ação e aventura com elementos de survival horror em alguns momentos, com mecânicas inovadoras em todos os seus jogos, e até o momento, na linha principal da história do jogo, foram lançados quatro jogos, sendo eles: Half-Life, Half-Life 2, Half-Life 2: Episode One e Half-Life 2: Episode Two. Para ser bem breve, a estória desse jogo começa em uma base subterrânea secreta chamada Black Mesa Research Facility, que fica no meio do deserto de New Mexico, EUA, onde ocorrem testes químicos e você, Gordon Freeman, é chamado para fazer parte de um destes testes. Então você começa o teste, porém algo da errado e ocorre um acidente no local de testes, fazendo com que apareçam vários portais de outras dimensões, trazendo seres nunca vistos antes, que em pouco tempo destroem toda a base e deixam poucos sobreviventes, que tentam entrar em contato com a superfície para pedir por ajuda, e por aí vai... No futuro, você descobre que os portais também estão sendo criados no mundo todo e ocorre uma invasão desses seres que no futuro deu origem á Guerra das Sete Horas, cujo nome é devido ao tempo que a humanidade conseguiu resistir antes de perder totalmente para os invasores. E por aí vai...

Como agora vocês sabem um pouco da história, vamos falar um pouco sobre Half-Life 2: Episode Three/Half-Life 3. O jogo em questão foi anunciado em 2006 para ser lançado no ano seguinte, e desde então o jogo permaneceu "em desenvolvimento" até os dias atuais, com fãs do mundo todo ficando malucos com a Valve, empresa que produz a série Half-Life, que parece que tem uma maldição onde não lança terceira sequência de nenhum de seus jogos (Atualmente, alguns jogos que foram lançados pela Valve são Left 4 Dead 2, Half-Life 2: Episode Two, Portal 2, DOTA 2, e por aí vai).

Sendo assim, para quem gostaria de saber o que está acontecendo com o jogo, irei falar sobre tudo o que se sabe até agora de Half-Life 3, que está escrito em inglês na Wikia do Half-Life (Clique aqui para ler o texto direto na fonte). Como sei que pode ter alguém que não manja muito de inglês, eu irei traduzir todo o texto para que possa ficar mais acessível para todos. Lembrando que o texto está atualizado até o começo de 2018, pode ser que no futuro aconteçam mais coisas, e aí se de fato acontecer algo notável, eu irei atualizando esse texto. Se por algum acaso virem algum erro de concordância ou de tradução, me avisem :v Sem mais delongas, segue a linha do tempo de Half-Life 3:

Desde o lançamento de Half-Life 2: Episode Two, houveram algumas poucas notícias vindas da Valve a respeito de seu próximo jogo da franquia.

Half-Life 2: Episode Three, o terceiro e capitulo final da saga de episódios de Half-Life 2, era esperado para vir logo após o Episode Two, devido à Valve ter informado que eles planejavam lançar um episódio a cada seis a oito meses. Entretanto, até Abril de 2018, três artes conceituais são tudo o que a Valve nos mostrou sobre este próximo jogo. Desde então, a companhia lançou outros dez jogos.

Em 18 de Novembro de 2019, 12 anos após o lançamento de Half-Life 2: Episode Two e o dia anterior ao 21º aniversário do lançamento do Half-Life original, a Valve anunciou Half-Life: Alyx, um jogo de realidade virtual situado no universo de Half-Life, onde você jogo como Alyx Vance logo após a invasão dos Combine na Terra, antes dos eventos de Half-Life 2. Em 21 de Novembro, o primeiro trailer do jogo foi lançado e ele se tornou disponível para pré-venda. De acordo com o programador-chefe David Speyrer, numa entrevista na revista de jogos The Verge lançada no mesmo dia, Half-Life: Alyx é "a próxima parte na história de Half-Life" e informa que eles recomendam jogar Half-Life 2: Episode Two antes.

Anteriormente ao anúncio de Half-Life: Alyx, vazamentos sugeriram que a Valve abandonou o modelo episódico e estava trabalhando numa sequência completa intitulada Half-Life 3, mas empregados da Valve consistentemente se recusaram a comentar no status ou natureza do próximo Half-Life, para o desprazer de sua fanbase. Apesar da satisfação geral com os games que a Valve fez desde Episode Two, Half-Life 3 continua sendo seu título mais antecipado, e desde o lançamento do tão aguardado Duke Nukem Forever em 2011, se tornou o caso mais infame em games de vaporware (vaporware é quando o jogo não é lançado e nem tem seu projeto cancelado, como se estivesse num "limbo" de desenvolvimento).

Numa entrevista com Geoff Keighley (autor de The Final Hours of Portal 2 e The Final Hours of Half-Life 2), desenvolvedores de Half-Life: Alyx se mantiveram tímidos sobre se Half-Life: Alyx poderia preencher a lacuna em direção a um Half-Life 3 baseado em realidade virtual, apontando que eles teriam de ver como Half-Life: Alyx seria recebido.

Linha do tempo das notícias lançadas até agora

Combine Advisors em volta de Borealis na primeira arte conceitual do Episode Three, lançada em 2007.

Gordon Freeman face a face com um Advisor na segunda arte conceitual do Episode Three, criada e lançada em 2008.

Combine Advisors em volta de Borealis na terceira e última arte conceitual de Episode Three, lançada em 2008.

Vocês verão a seguir fatos que foram revelados pela Valve ou encontrados por gamers ao longo dos anos sobre qualquer coisa relacionada ao futuro da franquia Half-Life.

Antes de 2006

Em 1999, o domínio half-life3.com foi registrado nos mesmos detalhes de contato que half-life2.com, com a Valve registrada como contato dos mesmos, evidentemente. A URL costumava redirecionar ao site do jogo The Orange Box mas agora retorna uma página em branco.

2006

• Em Maio, "Episode Three" é anunciado para ser lançado no natal de 2007.

• No mesmo mês, é revelado que um novo episódio seria lançado a cada seis ou oito meses, e levariam de quatro a seis horas para serem completados. Um "Episode Four", desenvolvido fora da Valve e com uma história própria, também é mencionado.

2007

• Em Junho, Gordon Freeman é confirmado como protagonista de Episode Three.

• Em uma entrevista em Maio com David Speyrer e Doug Lombardi sobre o desenvolvimento de Episode Three, é mencionado que muito esforço foi feito para criar um processo natural de topografia e clima entre Episode Two e Three, e que o jogador não voltará para City 17, pelo menos não neste jogo. Mais pra frente, Speyrer preferiu não comentar sobre a especulação feita pela PC Gamer UK sobre o climax do jogo ser uma batalha situada numa estação de pesquisa no Ártico.

• Em Outubro, Episode Two é lançado. No fim do jogo, Gordon Freeman e Alyx Vance estão prestes à ir para as construções no Ártico, à procura por Judith Mossman e o novo e recuperado Borealis, o quebra-gelo da Aperture Science, sugerindo que a sequência do Episode Two seria sobre isso.

• Numa entrevista em Novembro, David Speyrer explica que um teaser de Episode Three no fim de Episode Two foi deliberadamente omitido para não arruinar o humor do jogador, que teria sido o caso, se na cena final fosse seguida de um trailer com muita ação. Uma outra razão foi para dar mais liberdade criativa, e evitar ficarem comprometidos em fazer exatamente o que teria no trailer, indicando que eles estão tentando fazer "algo bem ambicioso". Ele também menciona que não quer cometer o mesmo erro que houve com o trailer de Episode Two lançado no fim de Episode One, que foi radicalmente diferente da versão final do jogo.

• Também em Novembro, a primeira arte conceitual para Episode Three é lançada pela GamesRadar.

• Em Dezembro, Episode Three é dito para ser apenas o final do arco de história de Half-Life 2, não o fim da franquia Half-Life, nem dos lançamentos episódicos, e contariam com mais jogos episódicos sem conexão com o arco de histórias atual para serem feitos no futuro. Essas seriam as dicas sobre o tal Episode Four mencionado em 2006.

2008

• Em Março, foi feito o upload de artes conceituais para o portfólio virtual de Andrea Wicklund no Picasa. As imagens foram então vazadas, e as originais foram apagadas. Essas são algumas das imagens:

(Pessoas, me desculpem. Eu juro que tentei arrumar essas imagens, mais a própria estrutura do site da fonte não me deixa mexer em nada ;-;)

• Em Abril, o código-fonte de três entidades (basicamente um ser interativo do jogo. Por ex.: animais, personagens ou inimigos, mas não limitado a isso) são lançadas na Source SDK (SDK é um kit de desenvolvimento) em uma pasta chamada "Episode3", antes de serem apagadas pouco tempo depois. As entidades incluíam "npc_combine_armored" (Um soldado Combine altamente armado com escudos para cada parte de seu corpo), "npc_wpnscanner" (um scanner que dispara raios(?)), e "weapon_proto1" (aparecendo na Source Particle Benchmark e em Episode Two como uma arma de testes). Entretanto, foi falado depois por Tony Sergi da Valve que os códigos são só restos de um material antigo.

• Em Julho, a segunda arte conceitual de Episode Three é lançada pelo vencedor do concurso Into the Pixel daquele ano, incluindo Gordon Freeman e seu pé de cabra cara a cara com um Combine Advisor, feito pelos artistas da Valve Ted Backman, Jeremy Bennett e Tristan Reidford. No mesmo mês, a terceira e última arte até agora foi revelada novamente pela GamesRadar.

• Numa entrevista em Outubro, o diretor de Marketing da Valve, Doug Lombardi informou que notícias ou anúncios sobre Episode Three seriam reveladas mais pro fim daquele ano. Naquela mesma entrevista, Lombardi mencionou que a distância temporal entre Episode Two e sua sequência será maior que a distância entre os três jogos da franquia Half-Life 2.

• Em Dezembro, um vídeo do que seria a versão Alpha de Episode Three foi lançado. Depois foi revelado que eram um série de mapas feitos por fãs.

2009

• Enquanto a comunidade aguardava algum anúncio sobre o futuro da franquia Half-Life, em vez disso, em primeiro de Junho, Left 4 Dead 2 foi anunciado, instantaneamente levando à criação do grupo na Steam chamado Left 4 Dead 2 boycott (Boicote do Left 4 Dead). Seguindo esse padrão, em 4 de Junho, uma petição chamada Message to Valve(Mensagem à Valve) foi criada nos fóruns da Steam pelo usuário Surfrock22, pedindo mais comunicação entre a Valve e a fanbase de Half-Life (se referindo no tópico como "a fanbase mais velha e ativa da Valve"), bem como mais informações sobre o futuro da franquia Half-Life.

• Em um vídeo em Agosto envolvendo Gabe Newell e dois intérpretes discutindo sobre surdez e video games com uma pequena audiência de deficientes auditivos, a inclusão de uma personagem surda não identificada num jogo futuro no universo de Half-Life e Portal estaria sendo testada pela Valve, assim como novos recursos na engine Source visando ter um melhor suporte aos jogadores com deficiência auditiva. Newell relata que antes de Alyx conhecer Gordon, ela tinha uma queda por um membro da Resistência que possuía deficiência auditiva, então ela programou Dog com conhecimento sobre linguagem de sinais assim ela poderia praticar para se comunicar mais facilmente com o sujeito. Em algum momento, essa pessoa se afastou de Alyx para combater os Combine em outro lugar, e Alyx e Dog passaram a fazer sinais um para o outro quando eles queriam se comunicar sem serem ouvidos ou sem que os outros soubessem.

• No mesmo mês, Newell explica numa entrevista que a Valve está experimentando várias técnicas em seus jogos, includindo Episode Three. Ele informa que atualmente não tem nada a dizer sobre o jogo, e que a comunidade será notificada assim que eles tiverem material pronto para compartilhar.

2010

Lista dos nódulos com dicas encontrados no SDK do jogo Alien Swarm.

• Numa entrevista em Março, Newell deu dicas de que a Valve pretende retornar a franquia Half-Life para as suas raízes de terror explorando os medos mais profundos de seus fãs, que ele comparada com "a morte de seus filhos" e "o desaparecimento de suas próprias habilidades".

• No mesmo mês, Portal ARG (ARG é um jogo de realidade alternativa. Basicamente, é uma história contada como se fosse realidade, através de vários tipos de mídia diferentes, como sites e vídeos) é lançado. No começo, a comunidade começa a especular que o jogo tem relação com Episode Three, até ser revelado mais tarde que ARG está promovendo um jogo que está para ser lançado, o Portal 2.

• Numa entrevista em Abril, Gabe Newell disse que Gordon Freeman vai seguir sem mudanças no próximo jogo da franquia Half-Life - Newell quer que ele "permaneça em grande parte como um braço e um pé de cabra". Também não há planos para torná-lo um personagem falante, já que Newell considera que isso torna as companhias dos jogadores (os NPCs) mais interessantes e atraentes e isso parece ser uma via mais frutífera a se explorar.

• Após Alien Swarm ter sido lançado em Julho, nodes com dicas (estruturas de dados na programação) foram encontrados em seu SDK, pelos nomes "Ep3 Blob Shake Position", "Ep3 Fire Cover Position", "Ep3 Brain Cover Position", "Ep3 Brain Regenerate Position", "Ep3 Spit Position", "Ep3 Spawn Generator Position", e "Aperture: Nest". Considerando o prefixo "Ep3" e o uso do nome "Aperture", esses podem ser "restos" da sequência de Episode Two.

• Numa entrevista em Agosto, Doug Lombardi diz que eles odeiam fazer a comunidade esperar mas eles ainda não tem anúncios sobre Gordon Freeman ou suas próximas aventuras por enquanto.

2011

Os dois fãs de Half-Life acampando em frente à Valve se encontrando com Gabe Newell em Agosto de 2011.

Camiseta do Half-Life 3 fotografada por Chandana Ekanayake em 1 de Dezembro de 2011.

• Em Fevereiro, Chet Faliszek diz que a Valve "Não está preparada para falar sobre [Episode Three] no momento".

• Quando perguntado sobre o futuro da franquia Half-Life numa entrevista em Março, Doug Lombardi diz que eles não acabaram com as aventuras de Gordon Freeman ainda, e avisa a comunidade para "aguentar mais um pouco", sem dar maiores detalhes.

• Em 19 de Abril, Portal 2 foi lançado. No mesmo dia, The Final Hours of Portal 2 (As últimas horas de Portal 2) é também lançado. Nele, o autor Geoff Keighley diz que Portal 2 é provavelmente o último jogo com uma experiência isolada de single-player da Valve. Isso foi interpretado de forma ruim por muitos membros da comunidade como simplesmente o fim de jogos single-player da Valve, o que foi negado por Gabe Newell numa entrevista em Maio, onde ele diz que a Valve não acabou com seus jogos single-player mas sim com os jogos single-player como nós conhecemos hoje e que eles irão transformá-los em jogos "single-player plus", sendo assim jogos single-player com componentes sociais adicionados a eles. Ele avalia que o entretenimento é inerentemente aumentado em valor por tê-lo sendo social, deixando as pessoas jogar com seus amigos, e percebendo que eles estão conectados com outras pessoas, e que eles tem que trabalhar para implementar isso aos seus jogos single-player.

• Em uma outra entrevista em Maio, Newell diz que a Valve acabou com o modelo episódico que nós conhecemos hoje, agora podendo atualizar um mesmo jogo o quanto eles quiserem pela Steam, algo que foi introduzido com Team Fortress 2. Isso sugere que o próximo jogo da franquia Half-Life não seguirá na linha de seus antecessores, levando a comunidade a especular que a Valve mudou o jogo para ser um projeto maior.

• No mesmo mês, o SDK de Portal 2 é lançado. Nos arquivos, códigos para um NPC chamado "Combine Advisor - Roaming" é encontrada por usuários, e foi rapidamente removido num update futuro.

• Novamente em Maio, vários arquivos de coreografia .vcd intitulados "magnuss" foram encontrados no cache de VPK de Portal 2. Eles estão nomeados como "magnuss_get_going.vcd", "magnuss_idle.vcd", "magnuss_nopoint.vcd", "magnuss_shakehead.vcd", e "magnuss_wave.vcd", e parecem serem feitos para "magnusson.mdl", um modelo de Arne Magnusson. Eles não existem nos arquivos do Episode Two, onde as animações de Magnusson tem o prefixo "mag", sugerindo que podem ser animações descartadas, ou animações que irão aparecer no próximo jogo da franquia Half-Life.

• Em Junho, no festival Games for Change em Nova York, Gabe Newell dá uma palestra focando nos benefícios educacionais dos jogos. Quando Newell pergunta à plateia se alguém tem alguma dúvida, alguém pergunta quando Episode Three será lançado. Newell responde "Se você sabe o suficiente para fazer esta pergunta, você também sabe o suficiente para saber qual é a resposta".

• Em 11 e 12 de Agosto, três fãs acamparam em frente aos escritórios da Valve em Bellevue, Washington, solicitando informações sobre Episode Three/Half-Life 3. Gabe Newell em pessoa saiu para falar com eles, e eles saíram para comer juntos, e depois foi oferecido um tour pela empresa por Erik Johnson, assim como comer pizza, testar Dota 2, e receber alguns brindes. Entretanto, quando perguntado quando Half-Life sairia, Newell meramente respondeu: "Eu não posso te dizer.". O primeiro dia contava apenas com dois fãs, que se juntaram com mais um fã no segundo dia. Os textos em suas placas diziam "C4NADA À FAVOR DO LANÇAMENTO DE HALF LIFE 3", "HALF LIFE 3... DEIX4DO PARA MORRER?", "COMO JUDITH CHEGOU NO ÁRTICO TÃO RÁPIDO?..." (o resto não estava legível)(os números 4 no meio das palavras e o "deixado para morrer" são referências ao jogo Left 4 Dead) e "EU NÃO CONSEGUI PENSAR NO QUE ESCREVER NA PLACA... MAS VOCÊS SABEM O QUE NÓS QUEREMOS (HL 3)", entre outras coisas. Como o prédio da Microsoft é perto do da Valve, presumidamente um empregado da Valve deu aos acampados quatro pequenas placas para mostrar por aí, com coisas como pedir à Microsoft o retorno do mascote do pacote Office, "Clippy". Os protestantes diziam que o acampamento não seria um protesto sério, seria mais uma brincadeira; eles apenas estavam com tempo livre e sentiram vontade de "relaxar de boas em frente à Valve". Acompanhando o "protesto", Kotaku também perguntou à Newell se ele tinha algo a dizer sobre algum jogo novo, no qual ele simplesmente respondeu: "Eu não tenho nada para vocês".

• Por volta de 19 de Setembro, um beta tester vietnamita vazou o client de Dota 2, assim como todos os seus arquivos, para a internet. Entre os vários arquivos, pode ser encontrados códigos referentes à uma pasta chamada "ep3", apontando o que podem ser as armas: "weapon_icegun", "weaponizer_concrete", "weaponizer_liquid", "weaponizer_metal", e "weapon_flamethrower". Entretanto, por volta de 23 de Setembro, Chet Faliszek diz que o código não significava nada e não deveria ser levado como um fato.

• Em Dezembro de 2011 houveram vários boatos sobre um ARG de Half-Life, e que Gabe Newell tinha dado permissão àqueles que já sabiam para dar dicas sobre o tal Half-Life. Os fãs viram o que podiam ser dicas no vídeo de aceitação do prêmio "personagem do ano" do Wheatley para os prêmios de videogame da Spike TV Video Game Awards em 2011, vários e-mails não oficiais que foram compartilhados, informações enigmáticas sendo reveladas por uma conta de Twitter não oficial de Doug Rattmann e um site não oficial, black-aperture.com, revelando outras mensagens enigmáticas. Tudo foi desmentido pela Valve por Gabe Newell, Marc Laidlaw e Chet Faliszek.

• Em primeiro de Dezembro, Chandana Ekanayake, parte da desenvolvedora Uber Entertainment situada em Seattle, vê o que parece ser um empregado da Valve aparentemente vestindo uma camiseta do Half-Life 3 num evento de desenvolvedores local, e ele pede permissão para tirar foto da camiseta por ele ser um fã da franquia. Após ser perguntado se sabe algo sobre o futuro de Half-Life 3, o empregado parece não saber nada. Ainda em primeiro de Dezembro, uma fã chamada Alexei pergunta ao escritor da franquia, Marc Laidlaw, sobre a veracidade da camiseta; ele confirma a existência mas afirma que não há nada para se elaborar.

• Em 9 de Dezembro, um ator de voz estadunidense anônimo revela que a Valve gravou alguns diálogos para "Half-Life: Episode 3" (sic). Isso levou a rumores de que o próximo jogo da franquia Half-Life será apresentado na 2011 Spike Video Game Awards em 10 de Dezembro. Entretanto, isso não ocorreu.

• Durante a Steam Holiday Sale, Valve colocou várias referências à Half-Life nas artes de fundo na sessão da Holiday Sale. No quadrinho "Randolph the Red-Nosed Turret" lançado em 22 de Dezembro, 3 meias estavam penduradas na lareira, para Gordon, Alyx e Dog. Acima está a paisagem vista por Chell quando ela consegue ir ao ar livre no fim de Portal 2, com 3 nuvens no céu. Além disso, na imagem colocada no fim do slideshow do dia 5 da Holiday Sale (23 de Dezembro) mostrando mascotes da Steam passeando com Papai Noel em seu trenó, um dos mascotes está segundando um Colar com a logo Lambda com três pontos de luz nele, entre outras coisas. Isso alimentou rumores e especulações dentro da fanbase sobre sinais iminentes de um novo Half-Life.

• Em 23 de Dezembro, o ator de voz John Patrick Lowrie desmascara em seu blog pessoal as palavras do ator de voz anônimo do dia 9 de Dezembro informando nos comentários de um post sobre sua esposa Ellen McLain ter sido nomeada para um prêmio VGA que ele ainda não ouviu nada sobre um novo jogo da franquia Half-Life, e portanto, ainda não gravou nada. Ele afirma, entre outras coisas que: "Não há nada do Half-Life 3 ainda. Ainda não ouvi nada do tipo" e "Ellen e eu não ouvimos nada sobre um novo episódio de Half-Life". Ele também repetiu que não sabe nada do assunto em 23 de Março de 2012.

• Em 26 de Dezembro, a petição criada em 2009 no fórum da Steam (mais de 1600 assinaturas até Fevereiro de 2012) evoluiu para um grupo da Steam chamado "A Call for Communication (Half-Life) (Um chamado para comunicação [Half-Life])" (mais de 50000 membros até Fevereiro de 2012).

2012

• Em 9 de Janeiro, várias referências da franquia Half-Life foram encontradas nos arquivos da versão Beta de Counter-Strike: Global Offensive, sendo várias texturas com lousas brancas para o mapa "Office", contendo o nome de vários protagonistas de Half-Life 2, entre outras coisas.

• Em 5 de Janeiro, "Operation Crowbar (Operação Pé de Cabra)" é apresentada nos fóruns da Steam, como outra forma de protesto contra o silêncio da Valve sobre o futuro da franquia Half-Life (a operação também tinha um Grupo na Steam). A operação consistia em comprar pés de cabra e enviá-los para a Valve, ou, como uma alternativa mais barata, encher as contas de e-mail da Valve e página do Facebook com fotos de pés de cabra ou trocadilhos relacionados à ferramenta.

• Em 10 de Janeiro, Charles Onyett, editor da IGN, especula que, baseado nas tendências da indústria, 2012 será o ano em que a Valve começará a falar sobre Half-Life 3, e acredita que a empresa pode estar aguardando por detalhes da Sony e Microsoft sobre seus consoles da próxima geração antes de anunciar alguma coisa.

• Em 13 de Janeiro, Marc Laidlaw confirma o rumor de que um quarto episódio cancelado de Half-Life 2, Return to Ravenholm, foi desenvolvido pela Arkane Studios (criadora dos jogos Dishonored, Prey e Deathloop) entre 2006 e 2009.

• Seguindo a informação sobre a camiseta do Half-Life 3 de Ekanayake, Garry Newman, criador do mod/jogo Garry's Mod, trolla a comunidade em 12 de Janeiro mostrando uma camiseta falsa de Half-Life 3 em seu Twitter, dizendo que a mesma tinha sido enviada pela Valve.

• Até 19 de Janeiro, o grupo da Steam "A Call for Communication (Half-Life)" havia sido mencionado por 27 portais de notícias de jogos.

• Em 4 de Fevereiro, o grupo da Steam "A Call for Communication" organizou "o Dia da Carta Vermelha", um evento no grupo que envolvia jogar Half-Life 2, com foco em colocar a franquia de volta aos holofotes, trazendo mais pessoas para sua causa e simplesmente "ser um imenso grupo de fãs de Half-Life jogando um dos melhores jogos já feito". Apesar de eles terem esperado que Half-Life 2 alcançaria o top 10 jogos jogados naquele dia, o jogo só chegou na 11ª posição, com o máximo de 13216 jogadores simultâneos. Um website foi também criado no dia anterior para marcar o evento e para informar sobre os próximos que aconteceriam no futuro.

• Em Abril, Gabe Newell foi entrevistado pelo podcast Seven Day Cooldown. Seu entrevistador perguntou, "Minha pergunta final e dos seus fãs e de todos que estão aguardando até agora é: Quando nós poderemos esperar o lançamento de Ricochet 2?" Newell respondeu risonhamente, "Em termos de Ricochet 2, nós sempre temos este problema que quando nós falamos de coisas que podem acontecer bem mais pra frente, nós acabamos mudando nossas ideias enquanto estamos no meio do desenvolvimento, então enquanto nós estamos pensando sobre o grande arco de história que é Ricochet 2, você pode chegar no ponto em que você dizendo algo está nos surpreendendo de forma positiva e algo está nos surpreendendo de uma forma negativa, e, você sabe, nós gostaríamos de ser super transparentes sobre o futuro de Ricochet 2. O problema é, nós pensamos que as voltas e reviravoltas que nós estamos passando provavelmente levariam as pessoas à loucura mais do que se nós apenas ficássemos em silêncio, até podermos ser mais precisos sobre o que vem à seguir" (o texto na fonte descrita na íntegra traduzido é literalmente isso. Realmente não consegui entender muito bem o que o Gabe quis dizer kkkk).
• Parece mais do que provável que o termo "Ricochet 2" na verdade era uma menção à "Half-Life 3" já que Ricochet por si só era um mod multiplayer para Half-Life que foi considerado um dos piores jogos que a Valve publicou (e o mais importante, nem mesmo possui uma história). Quando perguntado se os membros que trabalhavam no jogo foram movidos para outro projeto, ele responde, "Não, todos que trabalharam em Ricochet 2 continuam trabalhando em Ricochet 2".

• Em primeiro de Junho, a conta "BreenGrub" do Twitter começou a postar algumas coisas. Marc Laidlaw, o escritor principal da série Half-Life confirmou mais tarde que "Basicamente sou eu escrevendo fanfics do Dr. Breen". Ele depois explicou, "Eu pessoalmente não posso dar ao mundo um novo jogo da franquia Half-Life. Tudo o que eu posso pessoalmente fazer, pelo menos por agora, são coisas desse tipo".

• Em 9 de Junho, Gabe Newell aparece em um vídeo forjando um pé de cabra. Ele então é perguntado, "Ei, já está pronto?" e ele responde "Essas coisas, elas levam tempo".

• Em 17 de Agosto, um vídeo é publicado com Gabe Newell dizendo na brincadeira, "Você nunca irá ter Half-Life 3 se vocês me devorarem". Isso sugere que, se lançado, o nome do jogo será "Half-Life 3".

• Em 14 de Agosto, Mad Catz publicou um comercial em computação gráfica sobre seus novos teclados no qual aparece um logo do Half-Life 3 entre outros ícones na tela.

2013

• Durante este ano, um protótipo de Half-Life 3 é desenvolvido, que iria conter um mix de conteúdo narrado e scriptado e cenários de combate gerados proceduralmente, inspirado na gameplay de Left 4 Dead 2. O jogo teve uma produção difícil devido ao estado incompleto do motor gráfico Source 2 do qual o jogo foi construído, e foi eventualmente cancelado.
• Em 6 de Fevereiro, Gabe Newell e J.J. Abrams da Bad Robot Productions fizeram uma apresentação juntos, intitulada "Storytelling entre todas as plataformas: quem se beneficia mais, a audiência ou o jogador?" Na apresentação, Abrams revelou, "Há uma ideia que nós temos para um jogo que nós gostaríamos de trabalhar com a Valve". Newell então respondeu, "Nós estamos super empolgados sobre isso, e nós também estamos interessados em trabalhar com vocês em filmes. Então, nós veremos se podemos fazer um filme sobre Portal ou Half-Life juntos. Mas é realmente hora de nós e a industria pararmos de falar sobre potenciais e começar a tentar executá-los". Esse foi o primeiro anúncio oficial da franquia Half-Life desde 2011.

• Em 28 de Março, David Goldfarb, um designer de games, tuitou "Fui ver a Valve hoje. Eles tem várias coisas legais". Um usuário perguntou "hl3 confirmado?" no qual Goldfarb respondeu: "meu silêncio deve ser interpretado como um silêncio". O usuário respondeu de novo dizendo "Responda a este tweet se hl3 está confirmado". Goldfarb o respondeu com "Eu irei mostrar minha resposta com um pouco de dança interpretativa. Olhe atentamente".

• Em 19 de Junho, uma lista sobre o grupo interno de Half-Life 3 da Valve foi vazada. A lista incluía 42 pessoas. Valve tinha aproximadamente 300 funcionários na época.

• Em 15 de Agosto, John Patrick Lowrie, um ator de voz de vários jogos da Valve, alega que Half-Life 3 não tinha sido apresentado ainda porque a Valve ainda está trabalhando numa melhor tecnologia de captura de movimentos da qual vai permitir que personagens in-game possam ajustar seus movimentos dependendo das ações do jogador. Lowrie mais tarde esclareceu que "A coisa mais importante a se saber sobre atores de voz é que nós somos sempre os últimos a saber de tudo. [...] qualquer coisa que Gabe Newell tem pra dizer sobre o projeto é a melhor informação que vocês terão".

• Em 20 de Agosto, um fã que recentemente visitou a sede da Valve compartilha o que seu guia contou sobre o Half-Life 3. "Se eu te contasse qualquer coisa sobre isso, você só teria mais perguntas. Nós apenas temos elementos. Pedaços e peças do jogo. Sem estrutura. Sem história".

• Em primeiro de Setembro, a lista do grupo do Half-Life 3 da Valve foi vazada de novo. A lista agora inclui 46 pessoas, 4 a mais do que na última vez. Também vazou uma nova lista chamada "Núcleo Half-Life 3", incluindo 10 pessoas do outro grupo.

• Em 29 de Setembro, a marca "HALF-LIFE 3" é arquivada, e depois de três dias, em 2 de Outubro, "PORTAL 3" é arquivado também. As duas marcas foram aparentemente arquivadas pela Valve mas depois sumiram.

2014

• Em 3 de Janeiro, uma entrevista com Gabe Newell foi publicada. Nela, ele explica que "Quando começamos, nós eramos uma companhia de jogos single-player que poderia ser realmente bem sucedida apenas fazendo sequências atrás de sequências de Half-Life, mas nós coletivamente falamos 'vamos tentar fazer jogos multiplayer', embora nunca houve um jogo multiplayer de sucesso comercial."
• Em 23 de Maio, um ex-funcionário da Valve, Minh Le, que tinha saído cinco anos antes, disse que ele viu algumas artes conceituais do que parecia ser algo do universo de Half-Life.

2015

• Valve começa o desenvolvimento de The Lab, uma coleção de minigames e experiências em realidade virtual para promover o headset de realidade virtual HTC Vive e a plataforma SteamVR. Um dos jogos em produção era conhecido como "Shooter", um FPS/arcade situado no universo de Half-Life. O jogo não pôde ser concluído devido ao tempo limitado de desenvolvimento.
• No mesmo período, o escritor Mark Laidlaw começa a trabalhar num protótipo de jogo VR chamado "Borealis", que permitiria aos jogadores explorar o navio lendário mencionado em Episode 2. Este projeto falhou em pegar tração internamente e foi cancelado.
• Em 3 de Março, Valve anunciou oficialmente a engine Source 2, que foi usada pela primeira vez mais tarde daquele ano, em 17 de Julho, quando a Valve lançou o Beta da update Reborn para Dota 2.
• Em uma entrevista com a Kotaku em Março, Jeep Barnett revelou que a Valve esteve fazendo experiências com a base de designs e de personagens de Half-Life em realidade virtual, mas ele não pôde confirmar se um jogo VR de Half-Life estava em desenvolvimento ou mesmo se seria feito: "Nós não estamos dizendo 'não', mas nós não sabemos o que é certo [ainda]".

• Em 19 de Março, Gabe Newell toca no assunto do futuro da franquia Half-Life, apesar de nem confirmar nem negar futuros empreendimentos na série. Ele discute:
  • "Se alguém gosta de Team Fortress, eles gostariam de saber o que nós podemos fazer com Team Fortress, ou Left 4 Dead, ou Half-Life [...]. Nós amamos todos esse jogos, nós amamos todos os personagens, e universos, e enredo, e nós não temos falta de oportunidades".
  • "Se você pensar em cada uma de nossas franquias representando uma ferramenta, você apenas vai querer usar a ferramenta certa na hora certa".
  • "Eu sou fã de programas de TV, [...] eu sou fã de jogos, e eu certamente entendo o porque as pessoas são tipo 'Ei, eu me lembro desta experiência fantástica e eu estou começando a ficar com medo de nunca ter essa experiência outra vez' [...], então nós compreendemos isso, e nós sentimos isso, e nós pensamos que no final das contas, consumidores estarão super felizes com onde nós gastamos nosso tempo e como nós transformamos aquilo em entretenimento para eles".
  • "A única razão pela qual nós voltamos e fizemos um tipo de produto super-clássico é porque um muita gente internamente na Valve disse que queria fazer isso e tinha um motivo razoável do por quê [e eles tinham], mas se você quer fazer outro jogo da franquia Half-Life, e você quer ignorar tudo o que nós aprendemos, [...] isso parece ser uma escolha ruim, então nós iremos seguir em frente, mas isso não necessariamente sempre quer dizer o que as pessoas temem que isso quer dizer".

• Em 9 de Junho, Valve lançou o app Steam VR Destinations, com a comunidade investigando se ele continha alguma referência a um novo título. Entre as strings de dados foi encontrado algo chamado "HLVR," com vários nomes familiares de armas e props da série Half-Life entre as entidades.
• Em 24 de Julho, The Know publicou um vídeo no YouTube alegando ter recebido informação de uma fonte anônima que trabalha na Valve. A fonte providenciou as seguintes informações:
  • Em 2009, Half-Life 3 estava num estágio avançado de desenvolvimento, com um time de 100 pessoas trabalhando nele, mas uma porção desses funcionários foram depois movidos para projetos que necessitavam de atenção imediata no momento, como Left 4 Dead 2, Portal 2, e Dota 2.
  • A gerência da Valve não está tão interessada no lançamento do jogo, pois eles não possuem um incentivo econômico, já arrecadando bastante renda pela Steam e seus jogos freemium (Team Fortress 2 e Dota 2), e além disso eles têm medo de ter uma recepção extremamente negativa, similar à controvérsia de Mass Effect 3, se o game não estiver perfeito. Em resposta, eles tiraram recursos do projeto para evitar que ele avance. (A fonte também alegou que a controvérsia de Mass Effect 3 foi um fator crítico na decisão da gerência para tirar os recursos do projeto e que isso é comumente referenciado na gerência da Valve quando perguntada internamente sobre o assunto.)
  • Half-Life 3 atualmente ainda está em desenvolvimento mas apenas por um time de aproximadamente dez pessoas. O script, história e eventos do jogo estão completos.

• Em 25 de Julho, Marc Laidlaw responde em um e-mail relacionado ao vídeo de The Know. Laidlaw escreve "Eu não posso comentar sobre os processo internos da Valve mas eu posso dizer que isso parece alguém trollando. [...] em minha experiência na Valve, medo é a última coisa que levaria a uma decisão sobre no que trabalhar". Ele também expressa que "Uma história de Half-Life [não pode] de forma alguma existir fora do jogo. [...] A história de Half-Life é realmente boa apenas na forma de jogo, onde você pode jogar ele".

• Em 27 de Julho, The Know publicou uma resposta ao próprio vídeo apresentando mais conversas por e-mail com Marc Laidlaw:
• Laidlaw fala sobre o processo da Valve em relação ao roteiro. Ele escreve "Nós entendemos como seguir em frente em uma forma que lembra a de um cego tateando, especialmente no começo. Eu nem mesmo saberia o que um roteiro poderia conter até termos uma boa fatia de gameplay que pareça atraente. Você tem ideias para lugares, cenas, personagens, mas são muito, muito primitivas... Às vezes se reflete apenas em e-mails e conversas. Nada como um documento de design ou roteiro. De qualquer forma, esta é a minha experiência". The Know comenta que eles acham que Laidlaw estava interpretando 'roteiro' diferentemente de como a fonte usou o termo.
• Ele também diz "Eu nunca posso relatar o estado dos projetos na Valve exceto em caráter de publicidade do lançamento do produto. [...] É possível que quem quer que seja a fonte anônima pode ou podia ser um funcionário da Valve, mas nada que eu ouvi me leva a crer que ele sabe de alguma coisa relevante".
• The Know conclui que tanto a fonte original quanto Laidlaw estão provavelmente falando a verdade, que estão apenas vendo a situação de dois lados diferentes. Então o que eles falaram era verdade, de um certo ponto de vista.
• Em 26 de Julho, Tyler McVicker do canal Valve News Network responde ao vídeo original de The Know:
  • A forma que os funcionários trabalham na Valve é diferente das gerências, que não se mexem como os outros na empresa, onde as mesas são literalmente movíveis para significar seu interesse e empolgação coletiva em trabalhar num projeto específico.
  • Há um sentido no rumor que lançar um produto "menos que perfeito" relacionado a Half-Life 3 resultaria na maior represália, mas a alegação do medo não ter nada a ver com Half-Life 3 estar sendo desenvolvido, lançado ou postergado foi desmascarada pelo comentário de Laidlaw.
  • Relacionado a um comentário de Laidlaw sobre a história, McVicker nota que ela mudou muito desde essa época, semelhante a jogos anteriores durante seu período de desenvolvimento.
  • Ele nota a vinda de jogos-como-um-serviço (GaaS).
  • He concludes that The Know did not understand Valve nor fact-check the source before taking it too seriously.

• Em 24 de Setembro, Chet Faliszek, co-escritor das franquias Half-Life e Portal disse que Half-Life 3 não será em VR.
• Em 26 de Setembro, Destinations foi atualizado, com mais entidades de "HLVR" aparecendo nos dados, repondo as entidades originais encontradas na versão anterior, sugerindo que progresso contínuo estava sendo feito no projeto.

• Em 10 de Outubro, um update para Dota 2 foi publicado, que incluía os arquivos: hl3.txt, rpg.txt, lights.txt, e ai_basenpc.txt. Eles descrevem possíveis recursos como suporte para VR, missões e grupos compostos por NPCs.

• Em 15 de Dezembro, VRFocus reportou que em uma entrevista recente com Ken Birdwell, um desenvolvedor de softwares da Valve que trabalhou na maioria dos títulos na franquia Half-Life, sugere que "um jogo em VR de Half-Life poderia 'cansar' os players dentro de cinco minutos, apesar de que é possível que a companhia use uma ficção da série para construir um novo tipo de experiência".

• Em 6 de Dezembro, Half-Life 3 entre outros títulos apareceram numa lista do banco de dados da Steam que foi vazada.

2016

• Em 8 de Janeiro, o escritor de Half-Life, Marc Laidlaw confirma sua recente demissão da Valve e aposentadoria da carreira de escrever para jogos.
• Também em Fevereiro, o primeiro protótipo para um novo jogo de realidade virtual de Half-Life é criado. O jogo, que se tornaria Half-Life: Alyx, começa propriamente seu desenvolvimento mais tarde naquele ano.

• Em 7 de Fevereiro, o animador de Half-Life, Doug Wood também confirma sua demissão da Valve e aposentadoria de sua carreira de animador de games.

• Em 11 de Março, J.J. Abrams confirmou que os filmes de Half-Life e Portal possuem escritores inclusos no projeto.

• O décimo aniversário do anúncio de Half-Life 2: Episode Three chegou em 22 de Maio. Vários artigos relacionados à data foram publicados, mas a Valve se manteve em silêncio.
• Tyler McVicker de Valve News Network reportou em 9 de Outubro que outra referência ao projeto HLVR apareceu num novo update de Dota 2, revelando uma nova string (dado que armazena texto na programação) de código que iria necessitar que o jogador falasse. Ele notou que o código atualizado do projeto, ainda não anunciado, ao longo do ano passado sugeria que ele ainda estava sendo trabalhado, apesar de nada indicar se era código do jogo completo ou apenas de uma demo.

2017

• No começo de Janeiro, o site Game Informer publica uma entrevista com uma fonte anônima dentro da Valve. A fonte providenciou o seguinte:
  • Ao longo dos anos, houveram protótipos do próximo jogo da franquia Half-Life, variando entre um RTS (Estratégia em tempo real) até uma experiência live-action (uma gravação com atores reais) baseadas em escolhas feitas pelo jogador.
  • Haviam influenciadores e tomadores de decisão, e Gabe Newell seria o cabeça do grupo.
  • O time por trás de Half-Life 3 possuía duas ou três pessoas trabalhando nele antes de darem de cara com uma parede, e alguns times alcançaram até 30 ou 40 pessoas antes de serem descartados.
  • Sempre que um projeto de Half-Life colapsava, ficava mais difícil para os projetos seguintes saírem do papel.

• Em 17 de Janeiro, Gabe Newell hospedou um AMA (Ask Me Anything - Me Pergunte Qualquer Coisa) no novo subreddit dedicado a ele. Apesar dele não negar nem confirmar a existência de um novo jogo da série Half-Life, ele disse algumas coisas relacionadas ao futuro da franquia e sobre o acompanhamento do "agora mítico" novo Half-Life. Esse é o primeiro endereço oficial criado pela Valve desde a palestra com J.J. Abrams em 2013.
  • Usuário japasthebass pergunta, "Alguma chance de um novo IP (propriedade intelectual) que se passaria dentro do universo de half-life/portal? Eu sinto que há um monte de histórias que ainda pode ser explorada. Obrigado!" A resposta de Newell foi bem simples, "Yep."
  • Ao ser perguntado sobre os filmes de Half-Life/Portal de J.J. Abrams, Newell responde, "Yep. Eles estão chegando."
  • Enquanto explicava sua escolha de Portal 2 como seu jogo favorito da Valve ao contrário da franquia Half-Life, ele faz questão de afirmar que "Não há nenhuma informação na minha resposta sobre o que iremos fazer no futuro", em referência ao afirmar que as memórias de Half-Life são apenas coisas de que ele se arrepende diretamente, esclarecendo aos fãs que mesmo que não seja seu jogo favorito não é necessariamente sinal de que a franquia está terminada.
  • Quando perguntado sobre o por quê de não deixar seus fãs atualizados com notícias sobre os jogos da Valve, Newell explica, "Porque nosso jeito de tomar decisões é mais condicional do que em outras companhias. Uma coisa que nós não iremos fazer é desperdiçar o tempo e dinheiro de nossos consumidores, o que quer dizer que nós iremos cancelar ou alterar coisas bem afrente no desenvolvimento. Acompanhar nossas escolhas seria chato e frustrante." Isso serve como uma reafirmação das explicações anteriores de Newell sobre o por quê Valve evitar confirmar um novo jogo da série Half-Life.
  • Um usuário pergunta, "Qual o status de Half Life 3/Half Life 2 Episode 3? Valve ainda está trabalhando em algum jogo single player totalmente desenvolvido? Uma fonte anônima não identificada na Valve disse que Half Life 3 foi cancelado. Essa afirmação é legítima?" Newell respondeu, "O número 3 não deve ser dito. Sim. Eu pessoalmente acredito em todas as fontes anônimas não identificadas da internet."
• Em 7 de Fevereiro, uma entrevista do ano anterior com Michael Shapiro (voz de Barney Calhoun e de G-Man) foi publicada. Quando perguntado se ele estava confiante sobre um futuro jogo da série Half-Life, ele respondeu: "Entre os títulos originais e a imensa criatividade dos fãs, Half-Life é incrivelmente vibrante, e é difícil acreditar que nós não ouviremos mais falar dos Combine. Eu não estou com liberdade para falar sobre detalhes de planos, mas eu regularmente me conecto com jogadores que deixam claro que há necessidade de um novo conteúdo. Virá ele em forma de um novo filme em colaboração com Bad Robot, ou uma nova publicação stand-alone? Eu certamente me sinto otimista sobre esses cenários, e o universo de Half-Life é um que eu sempre estou feliz por habitar nele."
• Em 10 de Fevereiro, seguindo um encontro aberto com a imprensa gamer, foi reportado que a Valve está trabalhando em três jogos VR não identificados.
  • Durante o encontro, Tyler McVicker da Valve News Network mostrou ao time de RV da Valve uma foto rondando uma mulher num escritório da Valve usando um HTC Vive, com uma tela de computador no fundo mostrando um ícone de Half-Life 3 nele. O time da Valve, que incluía Gabe Newell em pessoa, ficaram risonhos por causa da foto, mas admitiram que tanto nessa situação quanto em uma recente onde funcionários da Valve vestiam camisetas do Half-Life 3 na GDC eram membros da staff trollando os fãs. Greg Coomer admitiu que o ícone estava sendo passado pelo escritório da Valve já fazia um certo tempo. Newell evitou responder perguntas sobre o especulado projeto Half-Life VR do qual McVicker tinha reportado alguns meses atrás.
• Em primeiro de Abril, um usuário do Reddit reportou que a Valve colocou um poster para uma "festa do lançamento de Half-Life 3" marcado para o dia seguinte na recepção do prédio, evidentemente sendo uma brincadeira de primeiro de Abril. Isso aparentemente confirma a afirmação de Newell em Fevereiro que a maioria das referências de Half-Life 3 pela Valve foram funcionários trollando os fãs.
• De acordo com o antigo escritor da série, Marc Laidlaw, em uma entrevista publicada em 19 de Junho, o fim de Half-Life 2: Episode Three não teria conclusão definitiva, e que ele iria deixar algumas coisas em aberto para futuras sequências e haveria um novo time para tomar as rédeas da série. Isso se assemelha com o que Gabe Newell alegou anos antes, onde Episode Three não seria a conclusão da série Half-Life nem mesmo o fim do arco de histórias definido em Half-Life 2. Durante a entrevista, quando perguntado se Half-Life 3 seria lançado, Marc abruptamente afirmou "não fazer ideia" e confirmou que não retornaria para a companhia mesmo se eles estivessem em pleno desenvolvimento.
• Nas primeiras horas de 25 de Agosto, Marc Laidlaw abruptamente publicou um texto intitulado "Epistle 3"(Epístola 3) em seu site, que foi interpretado como uma sinopse para o ainda não lançado Half-Life 2: Episode Three, com nomes de personagens e até mesmo gêneros trocados para algo sem sentido porém ainda óbvio paralelos aos personagens originais.
  • O documento intitulado "Epistle 3", uma troca óbvia de "Episode 3". "Gordon Freeman" se torna "Gertrude Fremont", "Alyx Vance" se torna "Alex Vaunt", "Eli Vance" passa a ser "Elly Vaunt", "Judith Mossman" se torna "Jerry Maas", "Wallace Breen" passa a ser "Wanda Bree", "the G-Man" se torna "Mrs. X", "os Vortigaunts" se tornam "os Ghastlyhaunts", "os Combine" passam a ser "os Disparate", "a guerra das sete horas" se torna "O Armagedom de nove horas", "Aperture Science" se torna "Tocsin Island Research Base", e "o Borealis" é referido pelo seu nome na versão Beta do game, "Hyperborea."
  • O enredo descreve o serviço memorial para Eli Vance e a decisão subsequente da Rebelião para ir às coordenadas descritas por Judith Mossman. Gordon e Alyx voam em direção ao Árctico mas são derrubados antes de alcançá-lo. Enquanto investigando as coordenadas de Mossman, já rodeada por uma instalação dos Combine, eles descobrem que o Borealis está atualmente entrando e saindo da existência, e as coordenadas são apenas onde Mossman esperava que ele iria aparecer em seguida. Eles são então capturados por seguidores do já finado Wallace Breen, do qual foi revelado que sua consciência foi colocada numa lesma (como conta o Twitter BreenGrub, de Laidlaw). A lesma teme Gordon, sabendo o destino de seu corpo original, mas implora por uma morte rápida–O destino de Breen seria então deixado nas mãos do jogador. Eles então encontram Mossman aprisionada pelos Combine, onde ela e Alyx tiveram uma discussão tensa onde Alyx culpa ela pela morte de seu pai. Eles libertam Mossman e depois de um breve tiroteio encontraram um jeito de fazer Borealis ficar em um lugar por tempo o suficiente para eles entrarem nele antes do mesmo continuar a saltar entre universos. Eles então descobrem que a Aperture Science esteve usando o Borealis experimentando algo chamado "Bootstrap Device", que pode emitir um campo grande o suficiente para transportá-lo para qualquer lugar que quisessem. Quando os Combine invadiram, os cientistas em pânico ligaram o dispositivo, enviando Borealis para o Árctico sem perceber que o dispositivo também pode se teleportar através do tempo e não necessariamente apenas uma vez e não necessariamente num lugar só. Assim, o Borealis foi esticado através do tempo e o espaço entre a doca seca e o Ártico. Eles então foram deixados com a escolha de encalhar o Borealis no Árctico para que ele pudesse ser estudado, ou para destruí-lo com todos à bordo, esperançosamente parando a próxima invasão dos Combine. Mossman discute com Alyx para que ela ajude a resistência, mas ela jura pelo comando final de seu pai que irá destruir o barco. Em uma luta que se seguiu, Mossman fica na vantagem e se prepara para aterrar o Borealis mas é morta por Alyx, que com Gordon transformou o Borealis num míssil viajante do tempo e espaço indo direto para o centro de comando dos Combine. G-Man então aparece para Alyx, que se lembra que conheceu ele em sua infância, e ele então leva ela para outro lugar, deixando Gordon preso no Borealis. Vendo o destino de Borealis, Gordon cruelmente percebe que o barco irá ajudar pouco ou até mesmo não irá ajudar em nada a parar os Combine, e que sua morte essencialmente seria em vão. Antes do barco colidir, os Vortigaunts aparecem e rapidamente resgatam Freeman. Gordon mais tarde acorda numa praia em algum lugar incerto num futuro distante, onde ele percebe que o terreno mudou. E então fica a dúvida se a humanidade conseguiu resistir ou não aos Combine, entretanto Freeman sabe que as pessoas que ele conheceu já se foram há tempos atrás.
  • Laidlaw se refere à sinopse como uma "fanfic", especificamente "uma lembrança de um sonho que eu tive anos atrás, com os gêneros trocados". Ele enfatizou que o documento meramente descreve ideias que poderiam ser expandidas ou até mesmo alteradas ao longo do tempo (por exemplo um possível final onde Freeman se encontraria de volta à Black Mesa no começo do primeiro Half-Life), e que qualquer coisa que "Epistle 3" representa não é necessariamente igual a um final canônico da saga Half-Life.
• Em 27 de Agosto, 2017, enquanto estava fazendo uma matéria sobre o lançamento de "Epistle 3", de Laidlaw, Tyler McVicker da Valve News Network revelou que enquanto inspecionava as datas nos mapas vazados de Episode One e Episode Two da primavera daquele ano, ele e o modder Jackathan descobriram que alguns dos conteúdos eram na verdade mapas e armas de teste que foram trabalhadas até 2014: enquanto mapas anteriores foram provavelmente restos do desenvolvimento de Episode Three, alguns vieram depois da afirmação de Newell em 2011 que disse que a Valve tinha parado com o modelo de episódios, portanto eles provavelmente são do desenvolvimento do altamente especulado Half-Life 3, que estava no mínimo ainda em desenvolvimento em 2014. McVicker e Jackathan lançaram um mod acompanhante chamado "Half-Life 2: Aftermath", que torna os mapas e algumas da entidades perdidas de Half-Life 2: Episode Three jogáveis.
• Em 10 de Outubro, 2017 marcou dez anos desde o lançamento de The Orange Box e Half-Life 2: Episode Two. Apesar da Valve ter refletido sobre The Orange Box, nada sobre outro jogo da série Half-Life foi trazida à publico mesmo fazendo uma década desde o último jogo.

2018

• Entre 15 e 19 de Fevereiro, no Ano Novo Lunar, a Steam sale do ano do Cachorro incluía imagens de cães dos jogos, e incluiu DOG de Half-Life 2.
• Em 22 de Fevereiro, uma pacote de HALF-LIFE foi anunciado para a versão da Steam de Final Fantasy XV. O HEV suit de Gordon Freeman, óculos, e pé de cabra da série serão disponibilizados in-game àqueles que fizerem pré-compra.
• No vídeo do anúncio, o diretor de Final Fantasy XV, Hajime Tabata estava vestindo um chapéu de headcrab, e ele disse que "o time de HALF-LIFE na Valve mandaram isso para ele". Isso talvez queira dizer que ainda há um time HALF-LIFE na Valve.
• Em 13 de Junho, várias linhas de código referenciando Vortigaunts, RV pistol (pistola de Realidade Virtual), Xen, zombies, Physguns (armas de gravidade), e HLVR foram vazadas de um update no Dota 2 e no SteamVR.
• Em 12 de Julho, mais linhas de código foram vazadas do SteamVR. Essas linhas se referem a partículas de poeira, de Xen, de neve, e esporos de Xen.
• Em 10 de Novembro, Tyler McVicker do canal Valve News Network reportou algumas atualizações no HLVR baseados em mais vazamentos: é planejado para ser um jogo single player (de um jogador só) narrativo de tiro em primeira pessoa, muito provavelmente o primeiro jogo do tipo em Realidade Virtual; ele provavelmente será lançado quando o novo, atualmente em desenvolvimento, headset de realidade virtual da Valve estiver pronto, seguindo o modelo da Nintendo de lançar jogos junto de um novo equipamento para usar junto; e o vazamento final, que foi confirmado por três outras fontes não nomeadas, sugerem que HLVR será uma prequel de Half-Life 2 (ou seja, se passa antes do jogo em questão).

2019

• Em 14 de Junho, Tyler McVicker do canal Valve News Network reporta mais vazamentos de HLVR, e nota que os vazamentos sugerem que o projeto entrou na etapa de crunch (quando os desenvolvedores trabalham de forma hiperativa, superando o saudável, para concluir o projeto o quanto antes).

• Em 18 de Novembro, 12 anos após o lançamento de Half-Life 2: Episode Two e um dia antes do 21º aniversário do lançamento do primeiro Half-Life, a Valve anuncia Half-Life: Alyx, o jogo carro-chefe da companhia para Realidade Virtual, em sua conta no Twitter.
• Em 21 de Novembro ocorreu o lançamento do trailer de revelação oficial para Half-Life: Alyx, agendado para lançar em Março de 2020. Simultaneamente, a pré-compra do jogo foi aberta, um re-design do site oficial de Half-Life foi lançado, e um vídeo estrelando Geoff Keighley foi lançado no canal Video Game Awards no YouTube, revelando que ele estaria escrevendo The Final Hours of Half-Life: Alyx, cobrindo a história de desenvolvimento da saga Half-Life após o lançamento de Episode Two.
  • Numa entrevista escrita na obra, Robin Walker da Valve explicou que quando o desenvolvimento começou, em 2016, do que eventualmente se tornou Half-Life: Alyx, a empresa seriamente considerou fazer Half-Life 3 várias vezes e até mesmo experimentou alguns conceitos do jogo. Entretanto, a ideia de criar um jogo tão esperado se provou "terrivelmente assustadora" para os desenvolvedores, mas a inovação de criar um título 100% em RV que não tivesse tanta infâmia apegada ao nome, como Half-Life 3, foi criativamente empolgante. Walker e seus funcionários permaneceram tímidos sobre se Half-Life: Alyx preencheria a lacuna em direção a um Half-Life 3 baseado em RV, apontando que eles teriam de ver o quão bem Half-Life: Alyx seria recebido.

2020

• Em 3 de Março, IGN revela a primeira gameplay crua do começo de Half-Life Alyx, como parte do programa "IGN First" .
• Em 23 de Março, Half-Life: Alyx é lançado na Steam, tornando o primeiro título oficial de Half-Life em doze anos.
• Numa entrevista publicada no mesmo dia do lançamento de Half-Life: Alyx, Robin Walker explicou completamente o que aconteceu com Half-Life 2: Episode Three e o status do quase-mítico Half-Life 3. Essencialmente, o esquema de episódios de Half-Life 2 foram feitos para resolver o problema de grandes intervalos entre os jogos da série Half-Life, mas quando chegou a hora para a conclusão da trilogia episódica, o time não conseguiu pensar num jogo final suficientemente espetacular que capturava a emoção que eles associavam com a série Half-Life, e que a solução teria que ser criar um próximo título muito maior, ao invés de fazer o Episode Three. Entretanto, enquanto múltiplas tentativas de criar este próximo projeto foram feitas, nenhuma chegou muito longe em desenvolvimento e a maioria nunca chegou ao pública exceto pela "Epistle 3" de Laidlaw, onde Walker apontou que era algo mais perto das várias ideias que Laidlaw tinha em sua cabeça do que necessariamente o que Episode Three teria sido.
• Em 9 de Julho, The Final Hours of Half-Life: Alyx foi lançado. O livro digital detalha o desenvolvimento de Half-Life: Alyx e os protótipos de outros projetos cancelados da Valve, incluindo Half-Life 3. O livro também menciona um jogo da Valve não anunciado, em desenvolvimento desde 2018.
• Em 3 de Dezembro, Tyler McVicker do canal Valve News Network reportou que o jogo não anunciado mencionado em Final Hours era um jogo multiplayer assimétrico jogável tanto em modo RV quanto pelo desktop, conhecido internamente como Citadel, e supostamente se passaria no universo de Half-Life (entretanto, ele apontou que a relação do jogo com a franquia mudou várias vezes durante seu desenvolvimento e era sujeito a mudar novamente).

2022

• Em primeiro de Março, Aperture Desk Job foi lançado. Em 8 de Março, Tyler McVicker reportou suas descobertas após fazer datamining do jogo (utilizando um programa específico, é possível vasculhar nomes e formatos de arquivos, além de outras informações, sobre projetos que estejam em desenvolvimento, entre outras coisas), reportando que no jogo havia códigos soltos de pelo menos quatro jogos da Valve: Um porte de Counter Strike: Global Offensive para o motor gráfico Source 2 (que foi eventualmente anunciado em Março do ano seguinte), uma "sequência" para Half-Life: Alyx, uma ressureição aparente do projeto F-STOP intitulado SteamPal, e o previamente mencionado Citadel. McVicker ressaltou que, como mostrado nos anos anteriores, os vazamentos não necessariamente refletem projetos com desenvolvimento ativo ou projetos que sairiam um dia, mas que Citadel em particular possuía uma quantidade significativa de notas que sugeriam que o projeto está num estágio avançado de desenvolvimento.
  • Sobre Citadel, McVicker reportou que aparentemente, o jogo é centrado num conflito entre Combine versus Rebeldes, usando um esquema híbrido de jogo de estratégia em tempo real com tiro em primeira pessoa, baseado em grupos (como TR e CT de CS:GO) e classes (como as de TF2). Supostamente, o jogo envolve principalmente os jogadores controlando esquadrões de bots de IA, que eles poderiam controlar de uma visão de cima ou entrar no campo de batalha e controlar diretamente o comandante ou outro membro do esquadrão. McVicker também encontrou evidência de que Citadel foi criado para funcionar tanto em RV quanto os desktops tradicionais.

                                                                                                ...

Caramba gente, não vou mentir, ter traduzido esse text inteiro na raça foi MUITO demorado, tanto é que eu só conseguir terminar tudo agora, uma semana depois do prazo para a postagem ter entrado ao ar kkk. Curtiram a leitura? Eu gostei demais *-* principalmente porque eu tinha lido o texto antes, mas pra traduzir eu tive que ler e reler várias e várias vezes, fazendo com que eu entendesse tudo o que se passa nessa matéria, e por isso acredito que a tradução que eu fiz ficou bem compreensível para todo mundo.

Eu peço desculpas à todos pela estrutura da matéria não estar lá essas coisas, é que eu ainda não manjo 100% de como organizar a estrutura das postagens, e quando eu copiei o texto da fonte, a estrutura toda do site veio junto, porém meio bugado, então eu tive que fazer várias gambiarras, fazendo com que a fonte e/ou tamanho do texto fique meio estranho em prol da estrutura ficar a mais certinha que eu consegui. Lembrando que eu irei atualizar a matéria sempre que eu vir que houve alguma novidade, viu? e.e

Lembrem-se de dar uma passada nos outros posts, tenho certeza de que você vai gostar ^^

(ATUALIZAÇÃO 21/05/2024: Eu revisei os textos do post inteiro, realizando correções de tradução que eu não entendia na época. Agora, o post está 100% atualizado com o que consta na fonte original, que acrescentou mais informações desde 2018, além de ter removido algumas informações que foram comprovadas falsas. Acredito eu que esta será a última vez que reviso este post, pois pretendo pegar tudo isso e passar direto pro site da Fandom, já que ainda não tem uma versão em português do artigo. Esse foi um projeto pessoal muito legal pra mim, afinal eu pude praticar a escrita e tradução em inglês, além de me fazer acostumar a escrever coisa pra caralho kkkkk de qualquer forma, espero que vocês tenham gostado!)